Não, não tem nada que ver com os vistos de Bordéus.
Em 1929, Sousa Mendes foi colocado em Antuérpia. No ano seguinte, o MNE abriu um processo, creio que por causa do orçamento do consulado e das transferências de fundos. O assunto ocupava a agenda do Presidente do Conselho num Domingo de 1935: «Dr. Aristides de Sousa Mendes - cont. das investigações de 1930 sôbre o orçamento [ou será o armamento?] enviado para Portugal».
Nota: "Orçamento" e investigações relacionadas com as finanças do consulado, é a leitura que é feita na biografia de Salazar agora publicada. Eu leio "armamento" e suponho que o Presidente do Conselho recebeu Sousa Mendes às 12h de 13-1-1935 a propósito de uma qualquer investigação sobre "armamento enviado para Portugal". Não faço a mínima ideia sobre que tipo de informações o cônsul teria relativamente a esse assunto.
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