2010/10/02

Diário do Beijosense José Pais dos Santos exposto nas comemorações do centenário da República no Palácio de Belém

4 comentários:

  1. Muito interessante todo este trabalho para preservar e divulgar o Diário de José Pais dos Santos. Quando o reconhecimento é devido pode vir tarde mas vem.

    Parabéns ao António Marques Santos pelo cuidado e empenho na guarda e divulgação do Diário de seu avô.

    Não sou grande entusiasta de guerras ou causas bélicas. Mas quando se é empurrado para ou metido em certas guerras por outros menos escrupolosos ou interesseiros, como se discute hoje sobre a participação de Portugal na 1ª Gueerra Mundial, não há alternativa.

    O que sobra sempre é o sacrificio de toda uma juventude a quem não é pedida opinião ou dada hipótese de escolha a não ser escolher entre guerra ou prisão, sabe-se lá com que consequências.

    É este sacrifício que nos merece o maior respeito, até porque também passámos por elas noutra época, mas uma vida dura de qualquer forma.

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  2. A divulgação de uma importante peça de museu como este dário de guerra foi um dos muitos contributos do blog Beijós XXI.

    Um dia certamente será publicado em livro.
    Parabéns

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  3. É com enorme orgulho que vejo um documento importante da História de Portugal, de um Beijosense, ser exposta no Museu da Presidência da República.

    A minha satisfação é ainda maior, por o Diário de Guerra de José Pais dos Santos ter ter sido divulgado ao mundo, em primeira mão pelo Beijós XXI.

    Reitero mais uma vez, os meus agradecimentos ao Engenheiro António Marques Santos, neto do autor do Diário e guardador de tão precioso documento, por prontamente, de forma graciosa, desinteresseira e até reveladora de grande generosidade e altruísmo, permitiu que publicássemos na integra, o Diário de seu avô.

    Obrigado

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  4. Uma República que escreve no hino "Contra os canhões, marchar, marchar!" não pode deixar de os enfrentar (sobre a bandeira, leia-se Pessoa).
    Entre outras coisas (estaminets, bières e perdizes), o Diário testemunha a vida difícil nas trincheiras, o desânimo das tropas e a culpa que os soldados atribuiam a Afonso Costa por os ter metido naquele buraco. É uma leitura muito mais interessante do que muitos livros eruditos sobre o assunto.

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