2011/02/16

Menos desemprego na Região Centro

Portugal atingiu desemprego de 11,1%, o nível mais alto de sempre, no quarto trimestre de 2010.

A região Centro foi uma das menos penalizadas com desemprego de apenas 7,7%, enquanto as taxas mais elevadas foram registadas nas regiões do Algarve (14,8%) e Norte (12,7%).

Apesar de apresentar níveis de rendimento inferiores à média nacional, a região Centro reporta níveis de desemprego consistentemente mais baixos do que o resto das regiões do Continente, uma vantagem que se tem alargado desde 2008.

O desemprego feminino e jovem continuam a d

estacar-se e também o desemprego de longa duração. Continua a sentir-se alguma desarticulação entre as expectativas dos candidatos e as as necessidades do mercado de trabalho que exige pessoal mais especializado. Esta procura exigente está evidente nas oportunidades de trabalho noticiadas neste blog, incluindo serralheiros, marceneiros, electricistas, etc.. A divergência entre a oferta e a procura de mão-de-obra deve-se em parte ao elevado nível de abandono escolar que ainda se regista na região Centro.

Entretanto, a Alemanha reportou desemprego de apenas 7.7%, cerca dos níveis mais baixo em 20 anos, o que continua a atrair emigrantes portugueses. Entretanto "el paro" em Espanha não para de subir para acima de 20%.

Fonte: Jornal de Negócios

10 comentários:

  1. Dá-me os teus engenheiros, electricistas, mecânicos, contabilistas...

    Mas fica lá com os animadores, juristas,artistas...

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  2. Angelina (ou será Angela?), só queres quem não tem medo da matemática?

    Como eu te compreendo! É irónico que tenha sido por causa da estatística que Portugal formou uma ou duas gerações com graves sintomas de ineptidão matemática.

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  3. O problema de custos laborais em Portugal não é o problema do salário mínimo.
    O problema laboral em Portugal é a taxa de absentismo.

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  4. Afinal qual é o "segredo do nosso sucesso" na região Centro?
    Será os trabalhadores independentes a trabalharem por conta própria?
    Será a emigração dos desempregados?
    Ou será que andamos a trabalhar para a estatística?

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  5. Será a emigração dos desempregados?
    Grande parte é.

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  6. Segundo os anuários do INE:
    As taxas de desemprego são mais baixas na região Centro do que no resto do país, para jovens mas sobretudo para mulheres e desempregados de longa duração.
    Os ganhos médios (salários) também são mais baixos que a média nacional, mas não tão baixos como no interior Norte.
    A concentração do volume de negócios em poucas empresas também é relativamente elevada na região Centro, como por exemplo em Mangualde.
    Os preços das casas estão abaixo da média nacional.
    A região Centro também taxas de abstenção nas eleições bastante elevadas, mas não tanto como na região Norte!

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  7. Comunidade Intermunicipal apresentou publicamente, na edição 2011 da BTL, a Rede Urbana para a Competitividade e Inovação Viseu Dão-Lafões,
    com uma aposta forte no Turismo.

    No total, a Rede Urbana para a Competitividade e Inovação Viseu Dão-Lafões contempla a concretização de 16 projectos, integrados em cada um de três eixos (Criatividade, Talento e Qualificação; Competitividade e Coesão e Marketing Territorial e Afirmação Externa), num investimento total de aproximadamente 9 milhões de euros.

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  8. A região Dão Lafões tem muito mais gente a trabalhar na agricultura e na floresta, do que o resto da região e o país.

    Como nunca falta trabalho no campo, as pessoas não se apresentam como desocupados!

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  9. Se o desemprego na região Centro está em níveis alemães,
    será caso para rumar ao meio, sem ter que falar alemão?

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  10. Em 2013, o desemprego mais elevado registou-se em Lisboa (18,5%), e na Madeira, com 18,3%, à qual se seguem as regiões Norte, Algarve, Alentejo e Açores, todas com taxas de desemprego a rondar os 17%. A a região centro, que registou a menor taxa de desemprego mais concretamente 11,7%.

    Pior estão as regiões espanholas. Além da Andaluzia, também Ceuta, Melilla, Canárias e Estremadura constam nas regiões com maiores taxa de desemprego, 35,6%, 34,4% e 33,7%, respetivamente.

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