Eis alguns destaques:
- Está em curso a criação de uma rota de vinhos, depois de uma tentativa já em 2000, com a selecção de produtores qualificados entre os 30 que manifestaram interesse.
- A região do Dão é a única que ainda não tem uma rota de vinhos para atrair enoturistas às quintas e adegas da região.
- Os produtores têm que ser certificados pela CVRD. O Dão é uma das regiões com menor percentagem de vinho certificado, apenas 38%.
- No entanto, em concursos internacionais, o Dão tem uma percentagem de medalhas muito superior àquilo que representa em termos de produção.
- O Dão exporta cerca de um terço de aquilo que produz, sobretudo para a União Europeia, depois para os Estados Unidos, Canada, Brasil e Angola, acompanhando um pouco a diaspora portuguesa.
- O projecto da rota dos vinhos inclui também a criação de um website e de um welcome center com exposições permanentes e sala de provas. Fala-se também de um museu do vinho.
- O Turismo Centro também apoia este projecto.
Fonte: Jornal do Centro, 28-Fev-2014, http://www.cvrdao.pt/
Na região dos vinhos do Dão tem havido algumas boas iniciativas, mas de outras não se percebe bem as razões.
ResponderEliminarUma boa iniciativa tem sido a Feira do Vinho do Dão, em Nelas, que se realiza em setembro, desde 1991/92.
Uma, de que nunca percebi as razões, foi o encerramento do Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, na Quinta da Cale, Nelas (penso que foi encerrado).
Só um terço do vinho do Dão é que é exportado? É pouco, para não dizer ridículo.
Museu do vinho do Dão e Centro de provas permanentes? Sim.Já tardam. Talvez ficassem bem em Nelas (por direito).
Noutras regiões do país atraem-se turistas que "mergulham " nas tarefas das vindimas, com sucesso. E no Dão?
Arlindo Cunha, ex.ministro da agricultura, tem muito para fazer.