A menos que os proprietários queiram vender, em cujo caso os documentos e emolumentos da escritura custam mais do que vale um terreno de 200 m2 .
Entretanto, um jovem casal que necessite 5-6 hectares para uma nova exploração agrícola não consegue comprá-los nem alugá-los, mesmo com a ajuda da Bolsa de Terras.
A teia fundiária de muito pequena dimensão, e de enorme fraccionamento e dispersão de prédios rústicos, torna a agricultura moderna inviável. É uma das razões que Portugal é um grande importador de alimentos de outros países como a Holanda que têm uma agricultura muito mais moderna e eficiente que a nossa.
É difícil concluir se estes mini-fundios, que caracterizam as explorações agrícolas no Norte e Centro de Portugal, fazem parte da causa ou da consequência da nossa pobreza rural. O que é sobejamente claro é que os mini-terrenos nunca vão fazer parte da solução.
Por isso, a solução vai ter que passar pelo emparcelamento rural, como o projecto de Coutos de Moura no Alqueva, que envolveu 2020 terrenos e cerca de 760 proprietários, e que permitiu reconverter o olival de sequeiro numa produção bastante mais viável e sustentável.
Mas as silvas podem "comer" bastantes recursos, se alguém romper com a tradição e ousar se queixar. Os proprietários de terrenos onde existam silvados ou depósitos de lixos ou resíduos podem ser notificados para proceder à respectiva remoção, sempre que haja uma queixa ambiental à GNR (SEPNA), que pode fazer-se pela linha SOS Ambiente: 808 200 520. Na pratica, este requisito de denúncia ou queixa prévia desobriga a todos, e continua a promove o abandono de terrenos, e a dependência de importações.
Também há grandes explorações agrícolas em Portugal, como a FRUPOR em Odemira, que conseguem competir a nível europeu ver http://www.frupor.com/.
Limpeza de terrenos http://florestadointerior.blogspot.pt/2011/01/limpeza-de-terrenos-e-matas.html
Emparcelamento Coutos de Moura http://www.publico.pt/local/noticia/emparcelamento-rural-em-moura-permite-projecto-de-rega-integrado-no-alqueva-1638635
Bolsa de Terras – Disponibilização de terras do Estado, Despacho n.º 6559/2014, de 8 de maio relativo à disponibilização de terras do Estado na Bolsa de terras.
ADICES gestora da Bolsa de Terras na região do Dão, adices@adices.pt, http://www.adices.pt/index.php/component/content/article/1-latest-news/366-adices-promove-bolsa-de-terras-no-territorio
ases do Projecto de Emparcelamento Rural de Lagoa - Macedo de Cavaleiros,
Agricultura ou jardinagem
ResponderEliminarOnde está o emparcelamento ?
Onde estão as cooperativas ?
Estamos a condenados a ser pequenos e pobres?
Artigo no Expresso
http://expresso.sapo.pt/portugal-agricola-na-cauda-da-europa=f686447
Portugal é um dos menores produtores agrícolas da União Europeia (UE), com uma parcela de apenas 0,4 por cento nos cereais e de 2,6 por cento no leite, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
Segundo o gabinete de estatísticas da UE, a França é o principal produtor de cereais, com uma fatia de 23 por cento, de carne avícola (14 por cento) e de bovino (19 por cento), estando a Alemanha e o Reino Unido entre os três grandes na maioria das categorias, que incluem também a produção de queijo e de carne de porcino.
Em Portugal produziu-se ainda, em 2010, segundo o Eurostat, 0,8 por cento do queijo da UE. No que respeita à produção de carne, a de aves representa 2,4 por cento do total europeu, seguida pela de porcino (1,7) e de bovino (1,2 por cento).
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-agricola-na-cauda-da-europa=f686447#ixzz1qDSrDZgL
Comentário no Expresso:
Diz Spitzer: Grande novidade. Mais de 90% dos considerados «agricultores» portugueses nem têm dimensão para ganhar um salário mínimo. Grande parte dessa «produção agrícola» nem sequer é enquadravel em ambiente empresarial: não passa de agricultura de subsistência: de «jardinágem».
Em Portugal há pouco mais de 100 empresas agrícolas e cerca de 5000 «agricultores empresários». O resto (de um total de 375 000 activos agrícolas) é desemprego disfarçado cujo único efeito é ocupar e dividir terras. Simplesmente produzem tão pouco que o seu problema é encontrarem distribuidores que queiram comprar quantidades tão pequenas.
A questão da agricultura em Portugal só poderá começar a sem pensada quando estivermos dispostos a fazer contas e dizer às pessoas qual a dimensão mínima da sua exploração (para que possa render um salário mínimo, pelo menos), em função das regiões e fileiras de produção. Até lá, andamos a iludirmo-nos com estatísticas.
AMO Portugal – Associação Mãos à Obra Portugal
ResponderEliminarFLORESTAR PORTUGAL 2013 – Agradecimento
Agradecemos a todos os Voluntários que se dispuseram a Florestar Portugal e a passarmos para o lado da solução!
Conseguimos, mais uma vez, contribuir para a melhoria do Ambiente e para a Sustentabilidade Ambiental do Planeta.
É estimulante constatarmos que os Voluntários estão atentos e ativos, preocupados com as suas realidades e dispostos a participar em ações que favorecem a melhoria do Ambiente que nos envolve.
Um agradecimento também a todos os Parceiros e especialmente aos Voluntários que assumiram as Coordenações Locais: sem eles, Florestar Portugal teria ficado longe dos objetivos traçados.
Até 16 de Dezembro, nas páginas dos concelhos envolvidos, poderão ser registados os resultados efectivos da iniciativa para efeito de estatística e números oficiais.
E TU NÃO FICASTE EM CASA!!!
Para saber mais aceda a http://www.AMOPortugal.org.
o problema não está apenas na dimensão, pois existem grandes projectos em pequenas parcelas . o problema maior da nossa agricultura esta na PAC, pois ao contrario do que o nome indica , essa politica de comum tem pouco, pois esses ditos países , França, Alemanha e etc , ficam com a maior fatia dos apoios, e assim , e mais com as condições adversas que já nos atrasam, é muito difícil competir
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