Notícia de 14-12-1842:
«Chega o encarregado da administração do concelho António d’Albuquerque Paes da Cunha, e procede ao auto de investigação.
Principio de duas devassas, uma por motivos de religião, e outra da tirada dos badallos.
Dois traidores de Beijós accusam falsamente, e em publico, aos seus compatriotas; por culpa de um dos traidores, falsário, é o destacamento aboletado em algumas casas das mais religiosas.
Requere-se ao governador civil de Viseu auxilio e protecção contra os arrombamentos e incêndios em casas.
Manda o governador civil ordem para se não arrombar nem incendiar casas.
Confirma o governo civil a promessa da véspera de faser levantar as tropas.»
Neste dia ocorreu também um facto que, na altura, era considerado da maior gravidade. O pároco recusou-se a dar os últimos sacramentos a uma mulher que acabou por falecer sem os ter recebido. Situação idêntica já tinha ocorrido durante o "verão quente" de 1842.
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