Frio continua nos próximos dias com 10 distritos em Alerta Azul
Lisboa, 09 Jan (Lusa) - O frio vai continuar nos próximos dias, podendo atingir valores negativos, estando prevista queda de neve durante a madrugada de domingo em algumas regiões do interior Norte e Centro de Portugal, divulgou a Protecção Civil.
Face a estas previsões do Instituto de Meteorologia (IM), a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) decretou Alerta Azul para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco.
O Alerta Azul foi alargado a 13 distritos na segunda-feira, 11-Jan-2010 e a Protecção Civil vai reforçar o dispositivo de segurança devido à chuva intensa que se fará sentir.
De acordo com o IM, o estado do tempo em Portugal Continental vai manter-se "com temperaturas abaixo da média, em especial da mínima, para valores que em vários locais podem ser negativos, o que associado à presença de humidade poderá originar em vários locais a formação de gelo ou geada".
Fonte: DN
Alerta Azul é o nível mais baixo de alerta, ver http://www.proteccaocivil.pt/
Estado de Alerta Azul, corresponde a situação normal em que não se regista qualquer facto indicador de risco. O acompanhamento é ainda de rotina.
3 Comentários:
Nunca vi tantos guarda-chuvas destruidos. Vou já abrir uma "boutique" de venda de guarda-chuvas. O pior é se vem o sol.
A Raiva do Alva
A localidade de Pombeiro da Beira tem na sua história uma disputa entre três rios, o Mondego, o Alva e o Zêzere, todos nascidos na Serra da Estrela. Estes três rios envolveram-se um dia numa grande discussão sobre quem seria o mais valente e acertaram numa corrida que esclareceria a questão: quem chegasse primeiro ao mar seria o vencedor. O Mondego levantou-se cedo e começou a deslizar silenciosamente para não atrair as atenções. Passou pela Guarda e pelas regiões de Celorico, Gouveia, Manteigas, Canas de Senhorim e pela Raiva, onde se fortaleceu junto dos ribeiros seus primos, chegando por fim a Coimbra. O Zêzere, que estava atento, saiu ao mesmo tempo que o seu irmão. Oculto, por entre os penhascos, foi direito a Manteigas, passou a Guarda e o Fundão, mas logo depois se desnorteou e, cansado, veio a perder-se nas águas do Tejo. O Alva passou a noite a contar as estrelas, perdido em divagações de sonhador e poeta. Quando acordou, era já muito tarde mas ainda a tempo de avistar os seus irmãos ao longe. Tempestuoso, rompeu montes e rochedos, atravessou penhascos e vales, mas quando pensava que tinha vencido deparou com o Mondego, no momento que este já adiantado chegava ao mar. O Alva ainda tentou expulsar o seu irmão do leito, debatendo-se com fúria e espumando de raiva, mas o Mondego engoliu-o com o seu ar altivo e irónico. Este lugar onde os dois rios lutaram ficou para sempre conhecido como Raiva, em memória da contenda entre os dois irmãos.
Extraido de "Lendas de Portugal".
Das ribeiras de Beijós, esta ribeira do Pisão dever ser a mas tempestuosa e apressada.
Mas os encontros, aos Encontros, são bem mais calmos do que esta descrição da foz do Alva no Mondego.
Os verdes campos de Beijós fazem serenar qualquer um.
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