Hoje, celebra-se o Dia Mundial da Criança.
Para além das felicitações habituais a todas as crianças, deixo uma imagem e uma frase, para reflexão.
"Anda toda a gente empenhada em deixar um Mundo melhor para os nossos filhos. Não seria preferível andarmos empenhados em deixar uns filhos melhores para o nosso Mundo?"
13 Comentários:
Ui! Haveria tanto a dizer sobre a imagem...
A caricatura é boa e, provavelmente, reflecte o que se passa(va). A pergunta está errada por dois motivos:
1. Notas. O foco não deve ser as notas, mas a aprendizagem. Acho que toda a gente sabe que as notas não reflectem nem o processo nem o resultado da aprendizagem. Aliás, parece-me que ninguém se preocupa com isso, porque toda a gente espera que a escola eduque, i.e. ensine as crianças a identificar os culpados do aquecimento global. A gramática é uma seca e só pode ensiná-la quem sabe.
2. A pergunta não deve ser culpabilizante e deve ser feita ao espelho: «O que é que nós, pais, poderemos fazer para que o petiz aprenda mais e/ou melhor?»
Não se pode encarar a prestação do serviço de uma escola como se fora um restaurante. No entanto, quem não está satisfeito deveria poder mudar de escola como muda de restaurante.
A escola deve ser vista como uma "substituição" dos pais na educação dos filhos.
Acontece que perdeu autoridade ao longo dos anos devido ao excesso de "liberdade" "direitos"... e os deveres?.
Será que a sociedade só tem futuro com direitos?.
Não, os deveres são tão importantes e necessários quanto os direitos.
A Escola substituir o quê?
5*
a pura verdade.
A escola não substitui os pais ,os ditos deviam encinar os filhos a terem educação nas escolas para os ptoficionais os poderem acompanhar
corrijo não é ptoficionais mas sim proficionais
profissionais.
Não entendo aquela de mudar de escola como quem muda de restaurante.
O serviço prestado pela escola tem de ser profissional e isento.
Dai como alguém comentou "substituir" os pais na ausencia destes enquanto trabalham. Esse será o verdadeiro sentido "substituir ".
Mas há pais que não educam enm casa e não deixam que a escola cumpra o seu papel.
A caricatura do 1969 era do tempo de Salazar havia o respeito pelos professores! Em pleno século XXI crianças e jovens atendem telemóvel na sala, batem nos professores, levem armas brancas para escola!!!!
O SALAZAR PODIA TER AS SUAS LEIS COMO PIDE, FOME etc! MAS CONSIDERO QUE É E SERÁ O HOMEM DA PATRIA SE HOJE VOLTASSE DAVA BOA LIÇAO A ESSES MARGINAIS SOBRETUDO A POLITICA PORTUGUESA E SOBRETUDO O RESPEITO!
Assinado: ANOS 80
hoje as crianças não respeitam e não aceitam que os chamem atenção mas tambem porque os pais lhes dão força para tal foi liberdade a mais em tudo
Apesar de mais de duplicar os anos de escola nos últimos 50 anos, Portugal (e a Turquia) continuam no fundo da tabela da escolaridade dos países, segundo dados da OCDE, em 2010 como em 1960.
A escolaridade média de Portugal subiu de 3,15 anos em 1960, para 7,89 anos em 2010 (a Turquia está nos 6,89 anos). Portugal nunca conseguiu acompanhar o aproveitamento escolar de outros países.
Em contraste, a Coreia do Sul "descolou" de 4,98 anos de escolaridade média em 1960 para 13,34 anos em 2010.
Dizem que os alunos mais fracos não sabem estudar, não sabem que é necessário e que compensa ler a matéria várias vezes, fazer exercícios, etc.
Em Dallas (segundo Fryer), tiveram um programa que pagava aos alunos de 8 anos um bonus de 2$ por cada livro lido e compreendido.
Ao melhorar a leitura e o vocabulários dos alunos, este programa temporário têve impacto permanente no seu aproveitamento.
Mais horas de escola, mais anos de escolaridade, mas exames, melhores notas, masis escola de verão, programa EPIS,etc...é preciso fazer tudo e melhorar todos os indicadores para sairmos da cepa torta.
Esta é a GRANDE OBRA PÚBLICA onde urge investir.
"Investir" na instrução, escola pública, educação, conforme os conceitos dominantes em cada época, é uma conversa com 150 anos. Basta ler As Farpas.
Para o pós-25 de Abril, sugiro a leitura de:
http://desmitos.blogspot.com/2010/05/verdade-da-paixao-pela-educacao-2.html
150 anos e continuamos no funda da tabela
arre burros ...
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