Liberté - Liberdades civis
Egalité - Igualdade de género na política e na economia
O gráfico apresenta os 30 países com maior índice de liberdades civis.
Dados originais retirados de:
Campbell, David F. J. / Georg Pölzlbauer (2010): The Democracy Ranking 2009 of the Quality of Democracy: Method and Ranking Outcome. Comprehensive Scores and Scores for the Dimensions. Vienna: Democracy Ranking (http://www.democracyranking.org/).
15 Comentários:
Penso que será apenas uma coincidência o facto de as monarquias estarem tão acima das repúblicas no que toca a liberdades civis e igualdade do género. Como são monarquias constitucionais, o monarca tem poderes muito limitados, sendo na verdade o primeiro-ministro a ter praticamente todos os poderes governativos, tal como numa república. Dadas essas limitações dos monarcas, que os tornam figuras quase estritamente simbólicas, não encontro nenhuma relação causa efeito entre monarquia, a liberdade e a igualdade.
Nuno, é precisamente esse o ponto. É pelo facto de o rei não ter poder que a liderança é difusa - ao contrário do que dizes, nesses países (não contes a Espanha, que é um caso particular que tem alternado entre república e monarquia) o poder não está no PM, está no Parlamento.
O nosso actual PR costuma falar do "regular funcionamento das instituições". Parece que as instituições políticas funcionam mais regularmente quando são enquadradas por uma instituição não-política, como é o monarca.
O que a ciência política comparada tem mostrado é que o parlamentarismo favorece o pluralismo, a cidadania e a igualdade perante a lei. Talvez seja por isso que as monarquias têm aparecido tão bem nos rankings da qualidade da democracia - porque oferecem o mais puro parlamentarismo.
Então para os meus amigos a palavra "eleições" não vos diz nada, pois é pena,como democrata que sou,para mim é fundamental, mesmo quando não ganha o meu candidato, isso chama-se democracia, aceitar a vontade da maioria.
Ao contrário das monarquias em que o trono vai de pai para filhos independentemente dos seus méritos.
Faço aqui um convite a todos os defensores da monarquia, arranjem um candidato e apresenten-se ás eleições, é assim que os democratas fazem se ganharem algum mérito com certeza terão.
Caro amigo, já lhe respondi neste comentário.
Se tem dúvida e se isso o incomoda, pode ficar seguro de que não sou monárquico, nem defendo a instauração de qualquer monarquia num país republicano. Simplesmente estou a divulgar no blogue da minha terra algo que é uma evidência para as pessoas que estudam sistemas políticos, mas que é desconhecido do grande público, talvez porque nem a escola nem os media têm interesse em divulgar.
Faço-o porque, durante as comemorações do Centenário, voltou à tona a parlapatice dos ideais republicanos. Continuam actuais - as repúblicas (designadamente as presidencialistas e semi-presidencialistas) têm de se esforçar para atingir os níveis de liberdade e igualdade das monarquias parlamentaristas.
Meu caro voçê tem todo o direito de ser o que bem entender, como lhe disse sou um democrata e respeito os ideais de cada um. Para mim é indiferente se na Inglaterra ou na Espanha têm um rei ou um presidente, o que me incomoda é a passagem do trono de pais para filhos, não seria muito mais justo se as pessoas pudessem eles proprios escolher o seu rei ou presidente.
É que isto da passagem do poder de pais para filhos faz-me lembrar as ditaduras e eu não gosto de ditaduras sejam elas de esquerda ou direita, como deve saber ainda esta semana tivemos o exemplo da Coreia do Norte em que o sucessor está escolhido e quem é? O filho, como vê, salvo as diferenças de ideais o processo de sucessão não o é. É isto que me incomoda, um povo deve ter o direito de escolher quem os representa, são opiniões e acredite que respeito a sua seja ela qual for.
Ps. Já agora sou um seguidor do vosso blogue entre outros aí da zona já que como natural de um conselho vizinho (Nelas) e a viver fora, sou um consumidor de todas as notiçias da região, que conheço bem, espero que não o incomode, bom domingo.
É sempre bem vindo vizinho. Por vezes as falas são um pouco mais acesas mas tb é a nossa forma de desabafar o que nos vai na alma.
Como se diz no comentário anterior, é sempre bem vindo.
Do ponto de vista pessoal, não me incomoda de todo, é um prazer aproveitar a oportunidade que me dá para expor o meu ponto de vista.
Voltando ao assunto, nada do que diz põe em causa o sentido do que escrevi, a não ser o facto de se poder considerar democracia um sistema político onde o Chefe do Estado não é eleito. Mas se quiser alegar que o Reino dos Países Baixos é uma ditadura, esteja à vontade.
Terá sido por ironia que apresentou como exemplo de não-democracia um país cuja designação oficial é República Democrática Popular da Coreia?
Você parece estar a confundir democracia com eleições. Como já fez várias referências ao Estado Novo, deve saber que nesse regime havia eleições, o que não fazia dele uma democracia. O mesmo se diga da I República, onde as eleições eram controladas por um partido.
aproveitando a onda de democracia e liberdade de expressão queria apenas dizer e agradecer o facto de este bloge aceitar de livre agrado as opinioes nele depositados...isto claro desde que os mesmos não critiquem a santa terrinha caso contrario são apagados...é a chamada democracia alternativa...devia ser caso de estudo
Jota Jota, pode criticar à vontade o que bem entender, pode ter a certeza que neste blogue ninguém vai apagar a sua critica. Claro que estamos certos que por critica quer dizer emitir a sua opinião sobre algo, alguém ou algum assunto, sem usar palavras ofensivas nem usar o blogue como um tribunal, parede de grafites ou latrina.
De facto não os considero como ditaduras, mas desculpe insistir um povo tem o direito de escolher os seus representantes e isso meu amigo não se enquadra na monarquia. Como disse anteriormente para mim é indiferente se um país escolhe viver numa monarquia ou numa republica, só gostaria que eles (reis) se sujeitassem ao veredicto do seu povo mais nada.
Realmente a referencia á Coreia foi só pelo facto de esta semana o Querido lider, como gosta de ser tratado, ter escolhido o seu sucessor, o seu filho de 27 anos, como vê não é muito diferente da monarquia, não estou a comparar mais nada, já que as diferenças são por demais evidentes.
Também sei que no Estado Novo havia eleições, mas não é dessas eleições que eu falo, mais uma vez pode recolher testemunhos dos seus pais ou avós dado que não faço ideia da sua idade, pergunte-lhes quantas vezes votaram, deixe-me adivinhar a resposta nenhuma, pois é comparar as eleições da época com as de agora é o mesmo que comparar o nosso vinho do dão com a água não tem nada a ver.
Voçê deu um exemplo o facto de a Coreia se chamar República Democrática não faz com que seja uma democraçia.
Há coisas que só lhes damos valor quando as perde-mos as democracias constroem-se todos os dias por todos nós, com defeitos, concerteza, mas ainda ninguém me provou que exista algo melhor.
Como vê democracia e eleições não se podem confundir porque uma complementa a outra, a democracia só existe se houver eleições livres e justas
mas afinal monarquia é sinónimo de ditadura e república sinónimo de democracia, estou completamente confuso, não percebo nada.
Não amigo não é nada disso,não fique confuso, nem a monarquia é sinónimo de ditadura, nem a república sinónimo de democracia, podem ser as duas democracias, como podem ser as duas ditaduras, temos exemplos desses espalhados pelo mundo.
A única diferença para mim e que eu contesto, entre a monarquia e a república é que voçê pode escolher o seu presidente da república mas não escolhe o rei.
Estou a falar de países democraticos como se percebe.
Se o Presidente ou o Rei não passarem de símbolos nacionais, se representam um povo, uma nação, se podem ser educados com esse fim e assim forem supra-partidários, se não estiverem subordinados ao clientlismo político, então se calhar até fica mais barato não serem submetidos a sufrágio.
Pois que a eleição de um Homem do Povo, verdadeiro representante duma Nação, sem o apoio de um ou mais partido político é uma utopia.
Então, que diabo, uma família que tenha uma ascendência de entrega ao país, que representam uma tradição, uma história, não é isso, naturalmente, o que legítima o direito à representatividade de algo que faz a diferença dos outros povos, das outras nações.
Ou é preferível que um pedófilo ou um filho de um pedófilo, ou um indivíduo que em determinado período ofendeu o país, renegou a sua bandeira, o seu povo, a sua nação, possa submeter-se a sufrágio e correr o rísco de chegar a superior magistrado da nação.....
São demasiados Sss os representantes duma nação não se escolhem por linhagem ou pedrigee, tem que ser por mérito, cabe a si, a mim e a todos os cidadãos com mais de 18 anos escolher o melhor.
Os ditadores tem uma familia, ascendência e entrega ao país, representam uma tradição, história o que legítima (segundo a sua opinião) o direito à representatividade da sua nação, escolhe o seu sucessor, sangue do seu sangue, vivem rodeados de tesouros e mordomias a custa da exploração dos seus povos que vivem na miséria.
Já reparou como esse tipo de escolhas são perigosas.
Quanto á parte final do seu comentário, pedófilia é crime se conhece algum caso tem o dever e a obrigação de fazer queixa ás autoridades competentes.
A Monarquia será a forma mais democrática e de união entre os povos...
Podemos nos orgulhar da nossa História...graças aos tempos em que Portugal levava na sua bandeira as Armas Nacionais encimadas por uma coroa...
Teremos que olhar para Espanha...um pais tão diverso...e com algumas rivalidades regionais...que só na familia real encontram um factor de união...Acham que um Presidente da República espanhola...criaria tal factor de união?
Na minha opinião deveriamos voltar à monarquia...um rei defenderá sempre muito melhor o nosso País...com mais experiência que qualquer Presidente...pois ele é educado toda a vida para servir o seu País.
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