Portugal atingiu desemprego de 11,1%, o nível mais alto de sempre, no quarto trimestre de 2010.
A região Centro foi uma das menos penalizadas com desemprego de apenas 7,7%, enquanto as taxas mais elevadas foram registadas nas regiões do Algarve (14,8%) e Norte (12,7%).
Apesar de apresentar níveis de rendimento inferiores à média nacional, a região Centro reporta níveis de desemprego consistentemente mais baixos do que o resto das regiões do Continente, uma vantagem que se tem alargado desde 2008.
O desemprego feminino e jovem continuam a d
estacar-se e também o desemprego de longa duração. Continua a sentir-se alguma desarticulação entre as expectativas dos candidatos e as as necessidades do mercado de trabalho que exige pessoal mais especializado. Esta procura exigente está evidente nas oportunidades de trabalho noticiadas neste blog, incluindo serralheiros, marceneiros, electricistas, etc.. A divergência entre a oferta e a procura de mão-de-obra deve-se em parte ao elevado nível de abandono escolar que ainda se regista na região Centro.
Entretanto, a Alemanha reportou desemprego de apenas 7.7%, cerca dos níveis mais baixo em 20 anos, o que continua a atrair emigrantes portugueses. Entretanto "el paro" em Espanha não para de subir para acima de 20%.
Fonte: Jornal de Negócios
10 Comentários:
Dá-me os teus engenheiros, electricistas, mecânicos, contabilistas...
Mas fica lá com os animadores, juristas,artistas...
Angelina (ou será Angela?), só queres quem não tem medo da matemática?
Como eu te compreendo! É irónico que tenha sido por causa da estatística que Portugal formou uma ou duas gerações com graves sintomas de ineptidão matemática.
O problema de custos laborais em Portugal não é o problema do salário mínimo.
O problema laboral em Portugal é a taxa de absentismo.
Afinal qual é o "segredo do nosso sucesso" na região Centro?
Será os trabalhadores independentes a trabalharem por conta própria?
Será a emigração dos desempregados?
Ou será que andamos a trabalhar para a estatística?
Será a emigração dos desempregados?
Grande parte é.
Segundo os anuários do INE:
As taxas de desemprego são mais baixas na região Centro do que no resto do país, para jovens mas sobretudo para mulheres e desempregados de longa duração.
Os ganhos médios (salários) também são mais baixos que a média nacional, mas não tão baixos como no interior Norte.
A concentração do volume de negócios em poucas empresas também é relativamente elevada na região Centro, como por exemplo em Mangualde.
Os preços das casas estão abaixo da média nacional.
A região Centro também taxas de abstenção nas eleições bastante elevadas, mas não tanto como na região Norte!
Comunidade Intermunicipal apresentou publicamente, na edição 2011 da BTL, a Rede Urbana para a Competitividade e Inovação Viseu Dão-Lafões,
com uma aposta forte no Turismo.
No total, a Rede Urbana para a Competitividade e Inovação Viseu Dão-Lafões contempla a concretização de 16 projectos, integrados em cada um de três eixos (Criatividade, Talento e Qualificação; Competitividade e Coesão e Marketing Territorial e Afirmação Externa), num investimento total de aproximadamente 9 milhões de euros.
A região Dão Lafões tem muito mais gente a trabalhar na agricultura e na floresta, do que o resto da região e o país.
Como nunca falta trabalho no campo, as pessoas não se apresentam como desocupados!
Se o desemprego na região Centro está em níveis alemães,
será caso para rumar ao meio, sem ter que falar alemão?
Em 2013, o desemprego mais elevado registou-se em Lisboa (18,5%), e na Madeira, com 18,3%, à qual se seguem as regiões Norte, Algarve, Alentejo e Açores, todas com taxas de desemprego a rondar os 17%. A a região centro, que registou a menor taxa de desemprego mais concretamente 11,7%.
Pior estão as regiões espanholas. Além da Andaluzia, também Ceuta, Melilla, Canárias e Estremadura constam nas regiões com maiores taxa de desemprego, 35,6%, 34,4% e 33,7%, respetivamente.
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