O actual governo não toma só medidas erradas.
Quem compra, hoje, Certificados de Aforro obtém
logo, e até 2016, uma taxa de juro de cerca 3,26% ao ano, o que é uma muito boa
medida (ver o site do IGCP).
Qualquer pessoa com um mínimo de 100 euros, pode comprar (emprestar ao Estado) um Certificado de Aforro e receber juros cada trimestre que lhe serão creditados na conta (capitalizam). Basta ir a um balcão dos CTT, levar a sua identificação e a da pessoa que quer deixar a movimentar a conta e já está, sem custos. Só pode mobilizar esse dinheiro ao fim de 3 meses. Após 3 meses pode levantar esse dinheiro.
Os Certificados de Aforro são uma forma boa e fácil de aplicar poupanças. Uma taxa de cerca de 3,26% hoje é uma boa taxa. A média das taxas de juro que os bancos oferecem nos depósitos a prazo é um pouco inferior, segundo alguns jornais.
Por essa razão alguns banqueiros não ficaram satisfeitos com a medida dizendo que isso “distorce a concorrência” e que pode levar, e já está a levar, à fuga de depósitos a prazo para os Certificados de Aforro.
Esta medida é boa não só para os aforradores mas também para a economia do país. Porquê?
1. Incentiva a poupança por parte do público em geral e contribui para diminuir o consumo de bens importados, por exemplo;
2. Estabelece uma relação mais directa e de confiança entre os cidadãos e o Estado. É com se estivéssemos a emprestar a nós próprios.
3. O rendimento (juros) desses Certificados ficam no país em vez de serem pagos a bancos e outros investidores estrangeiros que nos estão a emprestar mas com um juro bem mais alto.
Qualquer pessoa com um mínimo de 100 euros, pode comprar (emprestar ao Estado) um Certificado de Aforro e receber juros cada trimestre que lhe serão creditados na conta (capitalizam). Basta ir a um balcão dos CTT, levar a sua identificação e a da pessoa que quer deixar a movimentar a conta e já está, sem custos. Só pode mobilizar esse dinheiro ao fim de 3 meses. Após 3 meses pode levantar esse dinheiro.
Os Certificados de Aforro são uma forma boa e fácil de aplicar poupanças. Uma taxa de cerca de 3,26% hoje é uma boa taxa. A média das taxas de juro que os bancos oferecem nos depósitos a prazo é um pouco inferior, segundo alguns jornais.
Por essa razão alguns banqueiros não ficaram satisfeitos com a medida dizendo que isso “distorce a concorrência” e que pode levar, e já está a levar, à fuga de depósitos a prazo para os Certificados de Aforro.
Esta medida é boa não só para os aforradores mas também para a economia do país. Porquê?
1. Incentiva a poupança por parte do público em geral e contribui para diminuir o consumo de bens importados, por exemplo;
2. Estabelece uma relação mais directa e de confiança entre os cidadãos e o Estado. É com se estivéssemos a emprestar a nós próprios.
3. O rendimento (juros) desses Certificados ficam no país em vez de serem pagos a bancos e outros investidores estrangeiros que nos estão a emprestar mas com um juro bem mais alto.
Recorde-se que a própria Troika está cobrar taxas
de juro a Portugal acima dos 4%, segundo o Ministério das Finanças,
transformando o que dizem ser ajuda ou resgate num chorudo negócio para a UE e
o FMI.
Estima-se que dos 78 mil milhões da dita “ajuda” Portugal vai ter que devolver esses 78 mil milhões mais cerca de 44% desse valor em juros num montante de 34,4 mil milhões de juros para além de comissões escandalosas de várias centenas de milhões de euros.
Qualquer estudante de economia sabe que a melhor e mais saudável forma de financiar a dívida pública é recorrer às poupanças da população do próprio país. Por isso considero um erro crasso desprezar essa fonte de financiamento ao Estado.
Estima-se que dos 78 mil milhões da dita “ajuda” Portugal vai ter que devolver esses 78 mil milhões mais cerca de 44% desse valor em juros num montante de 34,4 mil milhões de juros para além de comissões escandalosas de várias centenas de milhões de euros.
Qualquer estudante de economia sabe que a melhor e mais saudável forma de financiar a dívida pública é recorrer às poupanças da população do próprio país. Por isso considero um erro crasso desprezar essa fonte de financiamento ao Estado.
A. Abrantes
30 de Setembro de 2012
6 Comentários:
Tudo bem quanto ao incentivo à compra de dívida pelos residentes.
Quanto ao resto, "qualquer estudante de economia sabe" que, se emprestar dinheiro a Portugal a 4% ou 5% fosse um negócio chorudo, não teriam faltado aforradores dispostos a fazê-lo.
Cumprimentos.
Há 2 anos e meio, também houve quem tenha apresentado o empréstimo à Grécia, pensava-se na altura ao juro de 5%, como um 'chorudo negócio' para Portugal.
Hoje teme-se que o devedor não pague... e nós cá estaremos a pagar juros deste chorudo investimento...
Quando a esmola e grande,o santo desconfia.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=390426&tm=7&layout=122&visual=61
Informação actualizada sobre o suposto "chorudo negócio":
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=588211
Insistindo:
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO077810.html
Enviar um comentário