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Poluição, de NELAS a Beijoz, a Ferreiroz e à Figueira da Foz

2022/02/15

Uma ETAR e uma Zona Industrial de Nelas são os responsáveis por inadmissível poluição.

A Ribeira de Beijoz, dita de Travassos, e a população de Beijoz é quem mais sofre os efeitos dessa poluição porque está a uns escassos 5 quilómetros da origem, essa ETAR e uma Zona Industrial, entre Nelas e Canas de Senhorim.

O impacto é total e por isso intolerável.

Beijoz ( ou Beijós, Carregal do Sal), dispõe de uma zona agrícola excelente, com extensos prados aolongo e ladeando a dita Ribeira, numa extensão de mais de 3 quilómetros. Só no perímetro de Beijoz são dezenas os açudes ou levadas, contruídas há séculos para 

levar a água das ribeiras para esses prados e “regadas”. Um trabalho hercúleo dos nossos antepassados que urge respeitar ( que temos que respeitar) , defender e mesmo valorizar.

Por isso, esta poluição incompreensível da Ribeira, incompreensível por absolutamente evitável, fere profundamente os interesses legítimos da sua população atual.  Destrói  também a memória dos nossos antepassados que construíram aquele arrojado (e ecológico) sistema agrícola que fez de Beijoz “ O Celeiro ou Horto da Região”, talvez o mais amplo desta parte sul do distrito do Viseu.

Mas não é só Beijoz que sofre com esta poluição. São todos os cursos de água a jusante.

A Ribeira de Beijoz desagua no rio Dão, antes de Ferreiroz do Dão e da sua aprazível praia fluvial, mesmo ao lado da sua belíssima ponte romana. Senhores autarcas de Ferreiroz e de Tondela, não se importam com essa poluição? Está tudo bem ?

A seguir, tudo vai parar à Barragem da Aguieira, municípios de Santa Comba Dão, Mortágua, Tábua, Penacova e Vila Nova de Poiares. Senhores autarcas desses municípios, tudo bem ? Pode haver afluentes a descarregar água poluída para a Barragem da Aguieira nos encontros do rio Dão e do rio Mondego que continua tudo bem?

Não faz mal que a água desse grande lago e de todo o rio Mondego, a jusante, seja poluída?

E com as populações de Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, tudo bem, também? Suportam bem esta poluição na água da torneira lá de casa, mesmo que bem diluída e invisível a olho nu?

Pois… olhos que não veem não pecam!

Poluída, a água que bebemos? Não pode ser! Será mesmo mentira!?

António Abrantes

(Economista)

Beijoz, 14.2.2022

Salvar a Ribeira de Beijoz, 2022.02.12 defender o nosso Direito a Água Limpa!

2022/02/13

Salvar a Ribeira de Beijoz

2022.02.12  Resumo de Reunião 

Estiveram presentes cerca de 40 pessoas na Associação ACDB, incluindo:

O Presidente da CM-Carregal Dr Paulo Catalino e o o Presidente da Junta de Freguesia de Beijós Carlos Batista, que deram conta da reunião com o PCM Nelas Joaquim Amaral

O ex-vereador da CM-Nelas Alexandre Borges que contou o historial da ETAR III e do Intercetor de 14km com 6 estações elevatórias que traz "água suja" da encosta do Mondego para a encosta do Dão (Beijoz). 

Vários membros do grupo que tem dinamizado os protestos 

A CM Nelas diz que deixou de aplicar os reagentes que minimizam a espuma porque o fornecedor Quimitejo deixou de entregar material devido à falta de pagamento.  Esta informação tinha surgido numa ata da CM-Nelas antes do Natal, quando optaram por aplicar os escassos recursos financeiros … nas luzes de Natal! 

A desculpa de falta de dinheiro representa uma irresponsabilidade quando se trata de uma questão de saúde pública a jusante de Nelas, de Beijoz … até à Figueira da Foz. Nem a desculpa de enfermidades e acidentes dos decisores é aceitável, nem em tempo de Covid.  

A CM-Nelas e a ETAR III são organizações com equipas profissionais remuneradas, não apenas políticos de serviço. O próprio executivo municipal eleito tem 7 vereadores, incluindo o ex-PCM de Nelas Borges de Silva.  

A Junta de Freguesia de Beijós não recebeu quaisquer alertas dos vizinhos a montante, nem avisos relativos aos riscos para a saúde pública em Beijoz. 

Agora que retomaram os fornecimentos dos reagentes, a CM-Nelas promete que a espuma vai ser minimizada dentro de 3 semanas. 

A CM Nelas diz também que um novo projeto, pouco conhecido, de tratamento e reaproveitamento de efluentes industriais, vai entrar em funcionamento dentro 1-2 meses.  

Estas promessas da CM-Nelas convenceram POUCO e concordámos que não podemos nem devemos desmobilizar nem abrandar os nossos protestos. 

Temos que persistir na defesa do nosso Direito a ter Água Limpa na nossa Ribeira de Beijoz, dita de Travassos, e persistir até conseguirmos o objetivo global de acabar com a poluição de vez. 

Não estamos condenados a sofrer esta poluição. Acreditamos que a poluição podia ter sido evitada; e que a contaminação pode ser eliminada, apesar de ser bastante complexo.  

Para resolver o problema desta poluição temos que juntar forças: 

1. O movimento popular para Salvar a Ribeira de Beijoz, dita de Travassos, mantendo visibilidade nos media e mobilização geral

2. A autarquia da CM-Carregal, que vai reunir com o Ministro do Ambiente Matos Fernandes na próxima semana de 14-Fev.  

3. Vamos acionar os mecanismos de denúncia, queixa, protesto, reclamação de correções e reparações,  por vias administrativas e judiciais, incluindo processos-crime se necessário para obter indemnizações por danos causados. 

A CM-Nelas comprometeu-se a voltar a (comprar e) aplicar os reagentes para reduzir a espuma dentro de 3 semanas. Não queremos aplicar reagentes diretamente em Beijoz, porque a espuma é o que nos alerta que a água está imprópria. 

Temos que fazer medições da qualidade da água frequentes e independentes. Não basta acabar com a espuma visível, temos que acabar com a poluição invisível.  Cada análise de água uma custa 100 euros+IVA.   Vamos exigir reembolso destas despesas essenciais para nossa tranquilidade. 

Temos que conhecer e acompanhar os parâmetros técnicos determinados pela APA/ARH e pelo Ministério do Ambiente, na licença de descarga e na dispensa do Estudo de Impacto Ambiental e de Consulta Pública. O estudo ambiental e a consulta pública não deviam ter sido dispensados neste projeto tão complexo,  uma ETAR mista de efluentes domésticos e industriais e do Intercetor de 14km e 6 estações elevatórias que traz “água suja” da encosta Mondego para a encosta Dão

Temos que insistir no nosso direito de acompanhar e de sermos “informados, ouvidos e achados” nas decisões e práticas de gestão e sobretudo de fiscalização dos efluentes do município de Nelas e das descargas da ETAR III. A população de Beijoz é a mais diretamente afetada pela poluição de Nelas e da ETAR III na encosta Dão. Sendo a principal Parte Interessada, a população de Beijoz  deve reclamar o Direito que nos assiste, e não “dispensar a consulta pública” que deveria ser obrigatória num projeto desta complexidade. 

Agradecimentos à ACDB que facultou o salão.

VER o video da ETAR III que continua a funcionar mal https://youtu.be/dZutE7ngfJE

Viveiros Valter premiada por produtos e serviços de Beijós

2021/08/16

 São quatro as empresas sedeadas no Concelho de Carregal do Sal que conquistaram o estatuto PME PME Excelência 2020:

- Jolumo – Embalagens do Centro Lda.

- Moments of Glass Unipessoal Lda.

- Ripórtico – Engenharia Lda.

- Viveiros Valter Lda.

O Selo de reputação, atribuído pelo IAPMEI e Turismo de Portugal (no caso das empresas do setor do Turismo), em parceria com bancos parceiros e Sociedades de Garantia Mútua, distingue as empresas pelos melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão.

 


Terrenos agrícolas grandes sobem de preço, enquanto minifúndios valem pouco ou nada

2021/04/11

Um artigo no Expresso de 1-Abril-2021 (pg 20-21) fala da subida de preços de terrenos agrícolas. Um especialista propõe a criação de um fundo de €500 milhões, com fundos da EU, para alavancar projetos de compra, arrendamento e emparcelamento de terrenos agrícolas para dar dimensão economicamente viável às explorações. 

Apesar do crescimento da produção agrícola, Portugal continua a reportar um défice alimentar de €4000 milhões, com uma grande dependência de alimentos importados. 

Com solos com elevada aptidão para hortofrutícolas, isto poderia ajudar a eliminar a excesso de importações sobre importações do setor alimentar. 

Um especialista estima que Portugal ainda tem mais de 1.000.000 hectares de terrenos com potencial agrícola não utilizados. Existem mais de um milhão de propriedades abandonadas, sem dono conhecido, ou de heranças indivisas. Com os primos de costas voltadas, o valor de cada sorte "sorte" não paga o custo da escritura, e estes "minifundios" pouco ou nada valem.

"Sem cadastro e sem emparcelamento, o crescimento da agricultura tem estado ancorado nos bancos de terras", onde os proprietários podem arrendar terrenos de outra forma abandonados para facilitar a instalação de novos empreendedores rurais. Existe uma Incubadora de Base Rural em Guimarães, uma Bolsa de Terras gerida por uma cooperativa em Mangualde. 

Na Bolsa de Terras Nacional há registos de procura para 1.000.000 hectares para grandes explorações, sobretudo em regime de regadio. Nestas condições, uma propriedade de 30 hectares pode valer €1milhão. 

Será especulação ou será visão?

Fonte: https://expresso.pt/economia/2021-04-02-Especulacao-imobiliaria-ja-chegou-aos-terrenos-agricolas-00d5dab1


Flores de Beijoz

2018/03/17


Flores deBeijoz

Aceitam-se encomendas 

e Velharias



Vende-se terreno, havendo comprador

2014/03/13
Uma voltinha por Beijoz mostra que há bastantes casas e terrenos à venda, e também que algumas propriedades se vão vendendo.  

E o blog Beijoz XXI está cá desde 2006 para potenciar os negócios, como se pode ver nesta troca de mensagens no Facebook do blog: 


Loja das sementes de Beijós

2007/12/13


Comerciante: Isabel Maria Pais Moura COELHO

Rua Abade Pais Pinto, nº 62 (à ponte)

Beijós, 3430-521  Carregal do Sal

Tel: (351)  232 672 681




Vende:
  • Produtos hortícolas, sementes, plantas, flores
  • Produtos vinícolas
  • Artigos de pesca
  • Produtos para animais de estimação
  • gas em garrafas