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Emigrantes reformados da Suiça podem ter deixado reservas de pensões esquecidas

2022/03/06

"A seguir à França, a Suíça é o segundo país do mundo com mais emigrantes portugueses, 210.731 em 2020, ano em que foi o principal destino da emigração portuguesa, seguido da França e do Reino Unido, além de ser a fonte do maior valor de remessas enviadas para Portugal.

A funcionar há menos de um ano, a "SPNow" - cujos fundadores são descendentes de emigrantes que tinham, sem saber, dinheiro nestas caixas, e que começaram por ajudar outros emigrantes na mesma situação - já desenvolveu "dezenas" de processos de procura e a maioria resultou em montantes a reaver.

"Já encontramos contas com 500 euros, outras com 7000, mas todas as verbas encontradas foram significativas para o contexto dos seus proprietários e capazes de fazerem a diferença", disse Miguel Farrancha.

Herdeiros de emigrantes já falecidos também têm direito a estes valores"

Ver mais https://www.jn.pt/mundo/jn-comunidades/emigrantes-portugueses-surpreendidos-com-dinheiro-perdido-em-contas-na-suica-14654432.html 

Minifúndios agravam risco de incêndios

2018/05/11
Este mapa parcelário à esquerda não é de Beijós, mas podia ser.
Note-se o rendilhado com longas linhas paralelas do cume para o ribeiro a definir as numerosas tiras de terreno estreitinhas.  Em muitas destas parcelas de minifúndio nem será possível um trator dar uma volta, muito menos um autotanque dos bombeiros.

O mapa colorido à direita também não é de Beijós, pois ainda nos falta um Plano de Gestão Florestal para a aldeia.
O estudo "Portugal Wildfire Management in a New Era" do especialista americano Mark Beighley (Fev 2018) aponta as principais causas dos incêndios desastrosos de 2017.
Segundo e especialista americano, Portugal tem um dos maiores níveis de risco de incêndio florestal na Europa,  e o risco continuará a subir, podendo a área ardida saltar de 500 mil hectares para chegar a 750 mil hectares/ano.
As principais causas do elevado risco de incêndios rurais e florestais em Portugal incluem:

  1. Mudanças demográficas, urbanização e emigração
  2. Elevada vulnerabilidade às alterações climáticas 
  3. Mudanças no uso da terra, com cada vez mais terras abandonadas.  Cerca 80% das florestas não são geridas porque não são comercialmente viáveis.  As despesas de manutenção da floresta são elevadas, o que torna o abandono uma decisão lógica,  quer da parte dos proprietários presentes quer dos proprietários ausentes.  
  4. Fragmentação da propriedade dos terrenos, com numerosos minifúndios, o que dificulta e desestimula o investimento em gestão florestal e planeamento para a prevenção de incêndios.  Apenas 3% das florestas portuguesas são propriedade do Estado e das Autarquias, comparado com 30% em Espanha e mais de 70% em alguns outros países europeus. 
  5. Elevado número de ignições, 98% das quais são de mão humana, incluindo 16% por reacendimento devido a ineficácia de ações de rescaldo. 
  6. Insuficiente planeamento e execução de planos de prevenção e combate 

Convenhamos que não podemos controlar as tendências demográficas nem as alterações climáticas.
Já o rendilhado dos minifúndios é da nossa lavra, é o resultado indesejável de um conjunto de leis e tradições cujas consequências negativas estão à vista. 

As pequeninas parcelas, os minifúndios, são insustentáveis em termos em termos económicos, e por isso passam a ser insustentáveis em termos ambientais, contribuindo para riscos ecológicos cada vez maiores.

O fogo distingue espécies de árvores, mas não reconhece estremas nem limites de propriedade.
Está na hora de aceitar essa realidade e promover o emparcelamento para criar fazendas que possam ser geridas para a sustentabilidade.

Só que os custos de transação, o IMT, os registos, o imposto do Selo, os honorários notariais são elevados e não há apoios para isso o emparcelamento.
Vais-se deixando tudo em nome do trisavô...entregue às silvas e às chamas.
Ver to estudo de Beighley em https://www.isa.ulisboa.pt/files/cef/pub/articles/2018-04/2018_Portugal_Wildfire_Management_in_a_New_Era_Engish.pdf

Pioneiro em PPP

2014/06/10
Já todos sabíamos que há uma beijosense especialista em PPP. O que poucos saberão é que houve um beijosense pioneiro em PPP. Há 120 anos, com um rendimento garantido de 6% ao ano.
No dia das Comunidades Portuguesas, este post é uma homenagem a todos os emigrantes beijosenses.

De carrinha em carrinha, vai-se uma aldeia... na Bulgária

2014/05/10
Um artigo aterrador publicado recentemente no Der  Spiegel  sobre a aldeia Slivo Pole, na Bulgaria que está a mudar-se, carrinha a carrinha,  para a Alemanha merece ser lido. 

Kurt,  o angariador de trabalhadores temporários, era negociante de gado na sua aldeia natal até  2007, quando a  Bulgaria aderiu à União Europeia, quando o leite das suas vacas perdeu valor, de repente...
( -- when the milk from Kurt's cows suddenly became worthless).  
Agora tem um novo negócio com um sócioo  "homem da carrinha",  a transportar os seus vizinhos de aldeia,  cada vez mais fantasma, para a Alemanha.  

Estará a passar-se o mesmo nas aldeias em Portugal ? 
Será  para isto que estamos na União Europeia ? 
Sem mecanismos de ajustamento e reequilíbrio partilhado na EU, os países ricos ficam mais ricos e os países pobres ... desaparecem.

Com uns paises a ganhar muito e outros a perder muito, na média até estamos modestamente bem, como mostram as "estatísticas europeias".  
Até à rotura. 

From: SPIEGEL ONLINE <international@newsletter.spiegel.de>
Date: 2014-05-09 17:43 GMT+01:00
Subject: International Newsletter
szmtag
If you have trouble reading this e-mail, go to http://www.spiegel.de/international

SPIEGEL ONLINEINTERNATIONAL NEWSLETTER 

Compiled on May 09, 2014, 06:17 PM CET

'FRESH MEAT'

A Bulgarian Businessman Moves His Village to Germany

Two Bulgarians -- a former cow trader and a mini-bus driver -- are moving their village piece by piece to Hamburg. It is good business for them, but their customers don't always get what they bargained for.


www.spiegel.de/international

Cada vez mais fácil votar com os pés

2012/10/23
Cada vez mais indignados e apertados com a crise, que fazem os portugueses?

  • Alguns votam com os pés, emigram, saem do país (exit
  • Outros manifestam-se e protestam na rua, muitos pela primeira vez na vida (voice
  • E também os que se mantêm alinhados, calados e obedientes (loyalty
Esta tipologia de reacções perante uma degradação  inaceitável  foi descrita pelo economistaAlbert O. Hirschmann  já em 1970, mas parece perfeitamente actual.

O conceito baseia-se no seguinte:  os membros de uma organização, seja uma empresa, uma nação ou qualquer outra forma de agrupamento humano, têm essencialmente duas respostas possíveis quando percebem que a organização está a demonstrar uma redução na qualidade ou benefício ao membro:
  • eles podem sair (retirar-se do relacionamento), ou, 
  • eles podem expressar (tentar reparar ou melhorar o relacionamento através da comunicação da queixa queixa, ou proposta de mudança). 
Por exemplo, os cidadãos de um país podem responder ao aumento da repressão política de duas formas: emigrar ou protestar. Da mesma forma, os trabalhadores de uma empresa podem optar por se demitir e cessar o seu trabalho desagradável, ou expressar as suas preocupações às chefias num esforço para melhorar a situação. Clientes insatisfeitos pedem para falar com o gerente, ou optam simplesmente por comprar em outro lugar.

Este conceito oferece uma perspectiva interessante, não sós das nossas interacções sociais diárias, como da crise nacional. Sair  ou contestar podem ser vistos como opções num continuum, desde a acção económica e até à acção política.  A saída está associada com a mão invisível de Adam Smith, em que os compradores e vendedores são livres para mover-se silenciosamente através do mercado, constantemente formando e destruindo relacionamentos. Voz, a contestação  por outro lado, é de natureza política e, por vezes, de confronto.
Diz-se que alguns países tem culturas mais dinâmicas porque têm populações composta de imigrantes e de dissidentes contestatários.

Emigrar,  uma reacção de natureza marcadamente económica, voltou à ordem do dia nesta crise que assola Portugal. Calar e consentir está a cair em desuso.  Mas como não podemos todos emigrar, passamos também a contestar, enchendo as ruas e praças das cidades portuguesas, e a fazer circular mensagens contestatárias pela internet e pelos blogs.
Modernices. 

Fontes:  http://www.thesocialcontract.com/pdf/four-four/hirschma.pdf e http://en.wikipedia.org/wiki/Exit,_Voice,_and_Loyalty
p.s.   Esta variação da nossa resposta instinctiva de lutar ou fugir (fight or flight) também se pode aplicar nas relações românticas http://www.strongwindpress.com/pdfs/tuijian/hirschmanromantic.pdf

Emigrante beijosense

2011/09/16
Aos 16 anos, no Verão de 1960, este foi um dos últimos beijosenses a emigrar para o Brasil antes do 25 d'Abril. No ano seguinte a torneira fechou.

Emigrantes nos Estados Unidos apoiam Bombeiros, 12-Março

2011/03/11
A comunidade portuguesa de Elizabeth, New Jersey mostra o seu dinamismo com mais uma iniciativa para angariar fundos a favor dos nossos Bombeiros. Esta comunidade, centrada no Clube Português de Elizabeth (PISC) conta com uma forte concentração de emigrantes da Póvoa da Pegada e alguns de Beijós.

O Portuguese Instructive Social Club, fundado em 1922, tem um extensa actividade comunitária, e oferece uma série de benefícios aos seus membros, incluindo escolas de português, museu e biblioteca, restaurante, equipas de futebol, rancho folclorico, grupo feminino, grupo de jovens, escuteiros, etc. A escola, criada em 1931, é a mais antiga escola portuguesa dos Estados Unidos, e lecciona o curriculo português do 1ºano até ao 9º ano, com direito a diploma oficial.

Um grande exemplo de como a união faz a força!

Festa em beneficio dos Bombeiros Voluntários de Cabanas de Viriato e Carregal do Sal

Data: sábado, 12-Março-2011, 7 p.m. (19h)

Local: Clube Portuguê de Elizabeth (PISC), Elizabeth, New Jersey

O mega convívio é promovido por uma comissão constituída por Flávio Correia, Jorge Abreu, Fernando Albuquerque, Vítor Castanheira, António Jorge, António Amaral, Salvador Marques, António Motino, e José Russo e conta com a representação das associações de bombeiros da parte de Carregal do Sal, o comandante Miguel Ângelo e o director António “Caralinda”, e da parte de Cabanas de Viriato o segundo-comandante Luís Abreu e o director Fernando “Guerra”.

Fonte: Farol da Nossa Terra

Nova Sousa Mendes Foundation criada nos Estados Unidos

2010/10/12

Anunciada a criação de uma nova fundação ARISTIDES DE SOUSA MENDES FOUNDATION - US!


Muitos parabéns ao Conselho de Administração da nova fundação Aristides de Sousa Mendes Foundation US!


Dr. Lissy Jarvik, Presidente, beneficiária de visto de Sousa Mendes

Sebastian Michael Mendes, Vice-Presidente, neto Sousa Mendes

Sheila Abranches, neta de Sousa Mendes

Miguel Avila, jornalista da Portuguese Tribune, California

Dr. Olivia Mattis, Secretária, filha e neta de beneficiários de vistos de Sousa Mendes

Harry Oesterreicher, Tesoureiro, filho e neto de beneficiários de vistos de Sousa Mendes

John Crisostomo, activista e voluntário do projecto Sousa Mendes


Carlos de Sousa Mendes, um dos netos multilingues de Aristides de Sousa Mendes, vai fazer parte da Sousa Mendes Foundation como Director de Relações Públicas. Ele pode ser contactado através de info@sousamendesfoundation.org, ou da página do Facebook abaixo indicada.


A nova Sousa Mendes Foundation US já estabeleceu uma conta Pay Pal para receber donativos. A nova organização foi criada nos Estados Unidos em tempo recorde e promete trazer novos apoios ao projecto da Casa do Passal e novo dinamismo à rede dos


"Amigos de Aristides"


Favor visitar a Sousa Mendes Foundation US na Internet em http://www.sousamendesfoundation.org/

Visitar também a página no on Facebook "How can I help?"

http://www.facebook.com/pages/Sousa-Mendes-Foundation/160723147280974

Casamento em Beijós, em 01AGO2010 -

2010/08/07

No Sábado, 01AGO2010, na Igreja de Beijós, foi celebrado o Matrimónio de Denise Figueiredo, filha de Adriano Figueiredo (Teomil) e de Eduarda Figueiredo (Beijós), moradores na Alemanha, com Ruben Sampaio, filho de Joaquim Fernandes Sampaio (Moreira) e de Maria da Conceição Sampaio (Sangemil), moradores em Moreira de Cima.







Igreja de Beijós.










Denise e Ruben





Os noivos fizeram um brinde com Espumante, formulando os seus votos de felicidade para o seu casamento.











A égua de nome Melanie puxou a charrete dos noivos.
Serviço fornecido pelo Picadeiro Quinta do Pombal - Beijós.

Os primos do Brasil

2010/07/28

O verão trás visitas de todo o mundo, e a aldeia enche com primos do Brasil, da França, da Alemanha, da América ...

Sejam bem-vindos e voltem sempre!

Não estão a conhecer?
Vejam as dicas aqui, aqui e ali

Crianças beijosenses emigradas para o Brasil

2010/06/10
Comemora-se hoje um daqueles feriados que dá um jeitaço para construir pontes. Comemora-se Portugal e as Comunidades Portuguesas, um tempo para lembrar os beijosenses emigrados. Hoje posto sobre os emigrantes beijosenses do séc. XIX. 
O deputado Oliveira Martins dizia à Câmara em 1887:
«Os dados recolhidos ácerca d'estes diversos assumptos seriam o bastante, parece me, para se formar uma idéa nitida do estado em que se encontra o paiz, estado que me parece contrastar de um modo gravissimo com aquelle que se afigura a muitas pessoas que não olham alem do perimetro da capital.
«(...) V. ex.ª e a camara sabem perfeitissimamente que a emigração portugueza é descomunal, e que ella é sem duvida alguma o facto economico que em Portugal traduz de uma maneira mais completa, de uma maneira mais evidente, a desordem da nossa economia interna.
«(...) é porque a população que sáe não pode obter alimentos nas localidades onde existe (...) por exemplo (...) no concelho do Carregal, n'uma população de 12:800 habitantes emigram 150 pessoas por anno; quer dizer, mais de 12 por cento da população [nos últimos 10 anos]».

Dez anos antes, num vapor procedente de Hamburgo, desembarcaram no Rio de Janeiro duas dezenas de habitantes do concelho do Carregal, alguns dos quais crianças beijosenses "recomendadas" a angariadores de imigrantes no Brasil. O mais pequeno era José de Melo Gouveia, natural do Penedo, com 11 anos e apenas 1,21 m, recomendado a Augusto César de Melo, de Beijós. Mais 2 cm tinha António Gomes de Campos, também de 11 anos, recomendado a António dos Santos Ventura, da Lapa do Lobo, que também levou consigo José Borges, de 14 anos e 1,38 m. A Lino Neves da Cunha, das Laceiras, foi recomendado Adelino Cardozo Ferrão, de 15 anos e 1,61 m. Deste último, os leitores do Beijós XXI já conhecem uma história (aqui e aqui). Das outras crianças emigradas (ainda) não temos notícia.
(registo de passageiros do vapor Valparaiso)

Vende "casa de brasileiro"para restaurar em Beijós

2010/04/07
Muitas famílias beijosenses têm primos no Brasil, mas poucos foram os que regressaram. Um emigrante brasileiro que regressou a Beijós no inicio do século XX for Arnaldo de Castro, que se tornou benemérito da aldeia.

"... com os primeiros lucros do Brasil, o emigrante com sucesso, regressava à terra para ampliar a casa mãe ou construir uma nova e “cobrir de arrecadas as irmãs queridas..." estes "brasileiros", ao regressarem, lideravam as primeiras agremiações de interesse social, nomeadamente as confrarias e as Irmandades da terra...

As casas construídas no centro cívico das vilas, entre 1860 e 1930, vieram a ser designadas por "Casa do Brasileiro" .

Após fazerem fortuna no Brasil, os emigrantes de então retornavam frequentemente às terras de origem, onde se tornavam as figuras mais importantes da aldeia ou da vila. Prósperos, fundavam hospitais, asilos, escolas e recuperavam igrejas. Esses ‘torna-viagem’ construiam as sumptuosas residências, que passaram a ser conhecidas como ‘casas de brasileiro’, com ornamentações em ferro, telhas e azulejos, marcando significativamente a nossa arquitetura.

Pois bem, não sabemos das arrecadas, mas cá temos os vestígios arquitectónicos, tais como a "casa de brasileiro" contruida por Arnaldo de Castro, e que está agora À VENDA!


Eis aqui uma magnífica casa apalaçada para comprar, restaurar, recuperar e reabilitar para novos fins.
Aceitam-se ofertas para o telm: +351 983 290 811, +351 963 805 116

Ver mais fotos aqui

João Crisóstomo apoia novas iniciativas em memória de Sousa Mendes

2010/03/18
De mangas arregaçadas e caneta em riste, João Crisóstomo é quase tão bem sucedido como activista voluntário como na sua vida profissional. Os beijosenses e cabanenses recordam-se de João Crisóstomo e de António Rodrigues, de capacete e ferramentes na mão, a escourar a ruina da Casa do Passal e a reparar os grandes buracos do telhado.
(Com a passagem do tempo, os buracos voltaram a aparecer e estão cada vez maior como se pode ver nas fotos do recente Carnaval).
De passagem por Lisboa, João Crisóstomo tem se reunido com outros Amigos de Sousa Mendes e está a promover uma série de missas de acção de graça pela consciência e altruismo de Sousa Mendes, no 70º aniversário do Dia da Consciência em Junho 2010.

A revista da TAP Up Magazine publicou um artigo recente sobre João Crisóstomo, o Mordomo Activista. A viver em New York há 34 anos, João Crisóstomo continua a dedicar o seu tempo livre a lutar pelas causas em que acredita, quase sempre relacionadas com Portugal e os portugueses. Tudo começou com a campanha para salvar as pintura rupestres de Foz Côa. Depois contribuiu para a auto-determinação do povo de Timor Leste .
João Crisóstomo foi criado numa familia católica e tem vários familiares religiosos. Foi seminarista num seminário franciscano, mas depois a sua vida seguiu um percurso que é no minimo sui generis. Saiu de Portugal para aprofundar os conhecimentos em linguas, tencionando depois regressar e dedicar-se ao turismo. Mas a vida reservava várias surpresas. Andou por Inglaterra, França e Alemanha, sempre a trabalhar na área de hotelaria e a estudar francês e inglês. Depois rumou ao Brasil, onde trabalhou num hotel e estudou hotelaria. A convite de um professor, foi até aos EUA, onde estudou na Cornell University. Quando se preparava para regressar ao Brasil, soube de uma senhora a precisar de um mordomo: Jacqueline Kennedy Onassis
Neste trabalho como mordomo, e depois como maître de um banco, têve contactos com diversas altas personalidades americanas da politica, do jornalismo e da finança, o que tem facilitado a outra actividade como defensor de causas.
As causas que têm beneficiado do seu empenho têm-se sucedido umas às outras, em cartas a jornalistas, politicos e todos os que possam ajudar seguidas de telefomenas e títulos de jornal.
Depois da campanha de Foz Côa, empenhou-se fortemente no apoio a Timor Leste. No âmbito desse movimento LAMETA, conheceu uma advogada americana, Anne Tresseder, que trabalhava na California com John Paul Abranches na reabilitação do nome de Aristides de Sousa Mendes. Só então ficou a conhecer esta história que foi tabu em Portugal durante décadas.
See version in English here
Fonte: UPMagazine-TAP, 2009/12/22

Navio Escola Sagres Parte Para Volta ao Mundo

2010/01/19

«Quando o comandante Luís Proença Mendes começou a dar as ordens da manobra para desatracar, familiares, amigos e curiosos irromperam em palmas no cais e lágrimas rolaram na face de alguns marinheiros a bordo.
(...)
Para o comandante Proença Mendes, 43 anos, participar desta viagem é como ser seleccionado para representar o país num mundial de futebol.
(...)

A Sagres é, uma espécie de embaixada flutuante de Portugal. Por onde passa, actua como pólo de divulgação do país no exterior, além de contactar com as comunidades portuguesas.
(...)
A Sagres deixou a barra do Tejo em direcção a Salvador, no Brasil, seu primeiro porto de passagem, onde deverá chegar a 9 de Fevereiro, lá permanecendo cinco dias. No total, a viagem terá uma duração estimada de 339 dias, dos quais 71 por cento a navegar e 29 por cento nos portos. O navio passará por 27 cidades costeiras, de 19 países diferentes, antes de regressar a Lisboa, em Dezembro.
(...)

Esta será a sua terceira volta ao mundo, em 48 anos ao serviço de Portugal. A primeira foi feita em 1978/79 e a segunda em 1983/84.»


Fonte do texto: jornal O Público


Navegando, a Portuguesa e a língua de Camões Espalhará por toda a Parte


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