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Quelhas, courelas, e minifundios rimam com abandono também em Beijós

2023/11/13

Quantos proprietários estarão representados nos
 minifúndios do Ribeirinho?

Num artigo de Novembro 2023, Luis Parreirão, jurista, gestor e ex-membro do governo diz: "...   a norte, o   minifúndio  tem vindo a contribuir para o afastamento das pessoas da atividade agrícola e, consequentemente, contribuindo para a desertificação do território". 

As aldeias de centro e norte de Portugal estão cercadas de minifúndios, um conceito pouco falado apesar das graves consequências para a economia rural.  Um minifúndio é uma minúscula parcela de terreno agrícola, geralmente muito menos de um hectare. Muitos não dariam para um jogo de voleibol de praia, muito menos de futebol. 

Existe grande consensus sobre a destruição de valor agrícola com o esboroamento da estrutura fundiária da propriedade rural em Portugal, de partilhas em partilhas, de avós, a filhos, a netos. 

Portugal tem 3 milhões de hectares de floresta, 3 milhões de hectares de terreno agricultado, e 3 milhões de hectares de terreno por cultivar: uma taxa de abandono territorial de mais de 30%, pior que qualquer outro país.

O que falta é passar das palavras aos atos. Identificar as propriedades e os proprietários é essencial, mas não suficiente para inverter o descalabro da economia rural. 

1. Conhecer as propriedades, identificar os proprietários, as heranças indivisas (o programa BUPI). 

Poque é que na Matriz Predial das Finanças estão inscritos cerca de 11,5 milhões de prédios rústicos e no Registo Predial da Conservatória apenas figuram 50% destes? Será que os Ministérios das Finanças e da Justiça não comunicam entre si? 

Porque é o primo que quer agregar as courelas dos avós tem que pagar tantas escrituras e emolumentos que custam mais do que valem os próprios terrenos? Porque é que as heranças indivisas, e irresponsáveis, são permitidas de geração em geração?

2. Desenvolver e aplicar medidas adequadas para criar explorações florestais e agrícolas de dimensão rentável. 

Onde estão os agentes de extensão agrícola para trabalhar com os jovens agricultores? Onde estão as campanhas e  facilidades para o emparcelamento?  Como se pode tornar a exploração florestal e agrícola sustentável em termos económicos ambientais e sociais,  do século XIX para o século XXI?

Mariana Abrantes de Sousa, economista   

VER https://www.agroportal.pt/propriedade-rustica-reflexoes-de-um-interessado-i-luis-parreirao/


Citam-se os expropriados de Beijoz, circa 1899

2022/12/18

A construção da estrada nova (nº337)  da estação de comboio de Oliveirinha às Caldas de Sangemil (S. Gemil), no fim do século XIX transformou Beijoz e implicou muitas expropriações. A estrada cortou a direito pelo Lugar d'Além, o Terreiro e o Areal, retirando o adro à Capela de Nossa Senhora das Areias, e levando parte do souto das Carvalhas, o atual recinto de festas.  

Uma estrada nova incomoda muita gente mas beneficia muito mais, sobretudo as gerações futuras. Resta-nos conhecer, agradecer o investimento e apreciar o que era viajar pelo Caminho Velho, ao longo do Ribeirinho, ou pela Ladeira da encosta do Calvário.  


Diario do Governo D_0095_1899-04-28  página 1105

JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE SANTA COMBA DÃO

Pelo juizo de direito da comarca de Santa Comba Dão, e cartorio do segundo officio, correm éditos de dez dias, citando todas as pessoas que se julguem com direito aos terrenos expropriados, amigavelmente, para a construção do lanço da estrada de serviço da estação de Oliveirinha ás Caídas de S. Gemil. comprehendido entre Beijoz e as mesmas Caídas, no concelho do Carregai, e que são os que se seguem:

Âo visconde de Trancoso, 2:486 metros quadrados de pinhal, expropriados por 40/000 réis.~

(1º Maria do Carmo da Costa de Macedo e Ornelas de Sequeira Reimão, 1ª viscondessa de Trancoso * 1801;  3º  Maria do Carmo Giraldes Barba Noronha e Brito, 11ª condessa dos Arcos e 3ª viscondessa de Trancoso * 1866 ); 4º D. José Manuel de Noronha e Brito de Menezes de Alarcão, 12º conde dos Arcos * 1899)

A José Marques de Campos e mulher, 6 metros quadrados de casa, por 9^000 réis.

A Francisco Tavares Coelho e mulher, 10 metros quadrados de outra casa, por 24/000 réis.

A João da Costa Campos e mulher, 35 metros quadrados em duas casas, por 95/000 réis.

A Antonio de Abrantes e mulher, 1 metro quadrado de casa, por 1/500 réis.

A João Martins e mulher, 8 metros quadrados de casa, por 22/000 réis.

A Joaquina de Jesus, 27m2,6O de casa, por 125/000 réis.

A Antonio de Abreu da Gama e esposa, de Cannas de Senhorim, 150 metros quadrados de terreno de milho e 70 metros quadrados de outro, por 5o/000 réis.

A José Coelho do Amaral, 38 metros quadrados de terreno de milho, por 17/000 réis.

A José Baptista de Sousa e mulher, 51 metros quadrados de terreno de milho e 14ra2,50 de casa e releixo, por 119^000 réis.

A Margarida de Jesus Campos, 25 metros quadrados  de terreno de milho, por 6/000 réis.

Ao padre Antonio da Costa Campos, 60 metros quadrados de terra de horta, por 24/000 réis.

A Luiz do Amaral e mulher, 50 metros quadrados de horta, por 13/000 réis.

A D. Victoria da Costa Cabral, 78m2,80 em tres parcellas de pomar, casa e quintal, por 100/000 réis.

À Maria de Campos Victoria, 14m2,70 do casa, por réis 80/000.

A D. Maria da Natividade, 3m2,60 de uma casa, por  42/500 réis.

A Francisco Bernardo de Loureiro, 16ra2,70 de casa, por 85/5000 róis.

A José de Abrantes Cortez e mulher, 12 metros quadrados de casa, por 23/000 réis.

A Antonio de Abrantes Cortez e mulher, como representantes de seus irmãos e cunhados Francisco, Josepha e Jacinto, ausentes, 36 metros quadrados de uma casa, e por si proprios, 5 metros quadrados da mesma casa, tudo por 87/500 réis.

A José da Costa Campos, 13 metros quadrados de uma casa, por 90/000 réis.

À Antonio da Silva e mulher, Ira2,30 de casa, por réis 15/000.

A D. Maria da Encarnação, 2m2,70 de uma casa, por 15/000 réis.

A Sebastião de Loureiro e Silva, 86m2,80 de casa, releixo e forno, por 140/000 réis.

A Francisco Paes de Loureiro e mulher, 28a12,60 de terra de milho, por 9/000 réis.

A Joaquim da Costa Campos, 52m2,60 de casa e releixo, por 105/1000 réis.

A João Luiz, l l m2,25 de duas casas fronteiras, por 45/000 réis.

A Antonio Peixoto e mulher, 17ra2,31 de casa e curral, por 20/000 réis.

A Antonio Paes de Loureiro, 35m2,45 de duas casas, por 65/000 réis.

A Francisco Paes de Loureiro (Novo) e mulher, 3'a2,8º  de casa, por 12/000 réis.

A José de Figueiredo Loureiro e mulher, 13m2,30 de forno e pateo, por 32/000 réis.

À Januario Cardoso, da Lageosa, como representante dos herdeiros de José da Costa, de Beijoz, l ,u2,80 de uma casa arruinada, por 8/000 réis.

A Alexandre Fernandes e mulher, 112 metros quadrados de terra de centeio com oliveiras, por 16/000 róis.

A José de Sousa e mulher, 161“2,69 de souto e vinha por 11/000 réis.

A Cesar de Sousa e mulher, 204m2,26 de souto e vinha, por 9/000 réis.

A Narciso Rodrigues Machado e mulher, sete parcelas de terreno de milho, centeio, souto, vinha, mato e pinhal,, tudo com 2:089m2>63, pór 104/000 réis.

Á D. Maria da Encarnação Coelho e Moura, 234 '"’-,24 de souto, por 16/000 réis.

(casada com Albino Pereira d'Almeida e Castro e mãe de Arnaldo de Castro que nos anos 1940’s doou o restante souto de carvalhas à Junta de Freguesia para recinto de festas  )

A José Baptista de Sousa e mulher, 198 metros quadrados de pinhal, por 7/500 réis.

A Alexandre Cardoso de Pina e mulher, 257m2,46 de pinhal, por 7/500 réis.

A Daniel Coelho de Moura e mulher, 191,n2,04 de souto e pinhal, por 10/000 réis.

A José Coelho do Amaral, tres fachas de vinha, centeio e pinhal, tudo com a area de 528m2,08, por 20/700 réis.

A Antonio Marques da Costa Carvalhal e mulher, 459m2,06 de terra de centeio e vinha, com castanheiros e duas oliveiras, por 21/000 róis.

Ao. abbade Antonio Coelho Monteiro Machado, 162 metros de terreno de centeio e pinhal, por 6/000 réis.

À Agostinho Paes e mulher, 52m2,25 de terra de centeio, por 4/000 réis.

A Antonio Paes Novo e mulher, 33m2,37 de terra de centeio, por 3/000 réis.

A Sebastião de Loureiro e Silva, 327m2,98 de terra de centeio e pinhal, por 3/500 réis.

A José da Silva e mulher, 300n,2,70 de vinha, por 6/000 réis.

A Margarida da.Silva, 347m2,89 de terreno de vinha, qor 3/500 réis.

A Germano de Sousa e mulher, 103ra2,14 de vinha e mato, por 7/000 réis.

A Maria da Annunciação, 20 metros quadrados de vinha, um castanheiro e uma oliveira, por 2/000 réis.

A João Luiz, 631m2,48 em duas fachas de milho e videiras, por 60/000 réis.

E a Antonio Mendes e mulher, duas fachas de terreno de milho com videiras, com a area de 23Ira2,27, por réis 35/000.

Os citados devem vir deduzir o seu direito no praso dós éditos, a contar do segundo annuncio, sob pena de se julgaram livres e desembaraçados os alludidos terrenos, ccomo taes serem adjudicados á expropriante, e as quantias referidas entregues aos referidos expropriados.

Santa Comba Dão, 21 de abril de 1899. = O escrivão,,

José Antonio Gomes Paes.  

Verifiquei. = Fonseca.

Juizo de direito da comarca de Santa Comba Dão, éditos citando todas as pessoas que se julgarem com direito a diversos terrenos, expropriados para construcçào do lanço da estrada de serviço da estação de Oliveirinha ás Caídas de S. Gemil, entre Beijoz e ás mesmas Caídas, e do lanço da estrada districtal n.° 79, entre Villa Moinhos e a Portella de Mortasel.


Beijós aguarda notícias da conclusão de obras na Central

2022/01/11

 

Camara Municipal de Carregal do Sal

Ordem do Dia | 13 de janeiro de 2022, 14h30


7. TRABALHOS URGENTES DE REPARAÇÃO DE PAVIMENTOS. 

APOIO ÀS JUNTAS DE FREGUESIA DE BEIJÓS, CARREGAL DO SAL E DE OLIVEIRA DO CONDE.


8. PESSOAL AUTÁRQUICO: 

 CONCESSÃO DE DESPACHO DE TOLERÂNCIA DE PONTO NO DIA DE ANIVERSÁRIO.


Parteira Tradicional acompanhou muitas famílias de Beijós

2021/08/10

 Publicado  8 de março 2021   · 

No Dia da Mulher 2021, vamos recordar a Sra. Beatriz Almeida Araújo, a Parteira Tradicional que assistiu ao parto de dezenas de crianças na nossa aldeia. Veio para Beijós jovem, casada com João Abreu.  Ficou viúva há 100 anos, quando o marido morreu na pandemia da "pneumónica". 

Criou as filhas e tornou-se indispensável para muitas famílias, acompanhando as mães e os bebés durante as primeiras semanas, com os banhos, a estimulação, o tratamento do umbigo. Uma verdadeira "sage-femme", a boa senhora  sabia fazer triagem, sabia reconhecer quando o trabalho de parto se complicava e a parturiente necessitava de cuidados hospitalares.

Seguia-se então a corrida para Coimbra por estradas sinuosas, e o parto por cesariana, tão raro e excecional naquele tempo como é agora o parto domiciliário em muitos países. 

Obrigada Sra. Beatriz!  E agradecimentos à neta Virgínia que facultou as fotografias, já velhinha com mais de 80 anos, e uma "jovem" de olho vivo e cabelo branco aos 70 anos em 1958. 

É assim que nos lembramos dela.

Finalmente vamos poder identificar e registar os nossos terrenos de forma simples e gratuita no BUPi

2021/07/23

Aquele olival onde os primos se juntavam para ajudar o avô a apanhar a azeitona ainda está no nome do vosso trisavô?  

E o pinhal acima nem sequer consta na Conservatória?  

Agora podem identificar e registar os vossos terrenos de forma simples e gratuita no novo BUPi, Balcão Único do Prédio que vai funcionar na Câmara Municipal do Carregal do Sal a partir de 28-junho-2021.  

Este serviço publico de registo predial vai utilizar uma plataforma inovadora permite identificar as suas propriedades remotamente, de forma simples e gratuita, a melhor forma de garantir a titularidade dos seus terrenos e marcar os limites e estremas.  Note-se que a inscrição das propriedades nas Finanças, com número de Matriz e Caderneta Predial em seu nome não basta para garantir os seus direitos.  É imperativo ter a inscrição na Conservatória do Registo Predial em dia para confirmar os seus direitos e executar qualquer transação de compra, venda, permuta ou doação de prédios rústicos ou prédios urbanos.  

Este novo serviço público municipal é de grande valor acrescentado para os munícipes e para o próprio Município que poderá planear e gerir o seu território de forma mais eficiente a assim promover a sustentabilidade das nossas terras e populações. 

 O BUPi de Carregal do Sal vai funcionar junto do Balcão Multisserviços da Câmara Municipal.   O funcionamento está assente na articulação com as demais entidades envolvidas no projeto (IFAP, AT, IRN, etc.) e é gratuito para o utente durante 4 anos

Este novo serviço baseia-se na  Representação Gráfica Georreferenciada (RGG) e está acessível  a proprietários, quer tenham ou não  prova documental de posse, com dois procedimentos diferenciados: 

  1. Procedimento especial de justificação – o interessado não dispõe de documento comprovativo do seu direito 
  2. Procedimento especial de registo – o interessado dispõe de documento comprovativo do seu direito.

O serviço vai ser executado por dois técnicos que irão estabelecer contactos de proximidade para o efeito junto da população. Os equipamentos informáticos e viatura são também co-financiados pelos Fundos FEDER ao abrigo de uma candidatura submetida pela CIM Viseu Dão Lafões que engloba 14 municípios, no âmbito do Aviso N.o CENTRO 62-2020-10 – Sistema de apoio à transformação digital a Administração Pública. 

Para mais informações e formulários relacionados com este novo serviço público, favor consultar  https://bupi.gov.pt/t    

Adicionalmente pode colocar dúvidas e questões por e-mail para  bupi@cm-carregal.pt,                      ou  por telefone para o telefone 232 960 480.  

Esta iniciativa promete! Que venha em boa hora! 

Vamos lá já tratar da papelada, 4 anos passam num instante. 

Minifundio prejudica agricultura http://antoniopovinho.blogspot.com/2006/10/minifundio-continua-prejudicar.html

Ajudar, e Agradecer, a quem Ajuda

2020/11/15


Não estamos sós na TEMPESTADE

Com más notícias da pandemia Covid-19 a chegarem de todo lado, é bom saber que
Não Estamos Sós na Tempestade, apesar das ruas vazias.

Entretanto, vamos agradecer e ajudar a quem ajuda, apoiar quem nos apoia, nos hospitais, nos lares, nas escolas, nos serviços públicos, nos bombeiros, nos mercados...

Eis algumas sugestões para agradecer e ajudar, aqui por perto:

Cáritas Paroquial de Beijós Iban - PT50 0045 3321 4021 7139 48557
Fabrica da Igreja de Beijós Iban - PT50 0045 3321 4016 2400 15360
Associação Bombeiros Voluntários de Cabanas de Viriato
Iban - PT50 0045 3321 4008 0235 74585
Centro Social Elisa Barros Silva, Cabanas de Viriato
Iban - PT50 0045 3321 4008 0237 97782

Havemos de voltar a estar juntos, na bonança...

Vejam o video Não estamos sós na Tempestade...ainda há Anjos de verdade

Loja do Cidadão concentra atendimento dos serviços públicos

2020/10/28

O atendimento dos serviços públicos passou a ser concentrado na nova Loja do Cidadão de Carregal do Sal, mas a informação que mais facilmente se encontra in Internet está desatualizada. 

Devido à pandemia Covid-19, o atendimento passou a ser feito apenas por marcação, e nem sempre atendem os telefones para receberem as marcações:

Loja do Cidadão de Carregal do Sal 
Rua  Francisco Sá Carneiro 10, 3430-029 Carregal do Sal

Serviço de Finanças 2518,  sf2518@at.gov.pt   Tel 232 457 587, 


- AT, Autoridade Tributária e Aduaneira, Serviço de Finanças tel 232 457 585

- SS CNP Instituto da Segurança Social

- IRN, Instituto dos Registos e Notariado Conservatória tel  232 960 190

- Autoridade para as Condições do Trabalho

- ADSE, I.P.

- Agência para a Modernização Administrativa

- CGA Caixa Geral de Aposentações

- Direção-Geral do Consumidor

- Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

- IEFP, Instituto do Emprego e Formação Profissional trabalho formação 

- Inspeção-Geral das Atividades Culturais 

- Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana

- IMT, Instituto da Mobilidade e dos Transportes

- Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

- Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

Serviços Públicos disponíveis no Espaço Cidadão, Carregal do Sal

2020/08/11

Pode tratar de diversos serviços Públicos no Espaço Cidadão de Carregal do Sal, uma mini-loja do Cidadão 

Espaço do Cidadão de Carregal do Sal
Praça do Município
3430-909 Carregal do Sal
Telefone: 232 960 475
E-mail: pac@carregal-digital.pt

Horário: Segunda a Sexta, das 08h45 às 12h30 e das 14h00 às 16h45

  • ACP - Automóvel Clube de Portugal

  • ACT - Autoridade para as Condições do Trabalho

  • ADSE - Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública

  • AMA_IP - Agência para a Modernização Administrativa

  • CGA - Caixa Geral de Aposentações

  • CNP - Caixa Nacional de Pensões

  • DGAG - Direção Geral da Administração da Justiça

  • DGC - Direção Geral do Consumidor

  • DGLAB - Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas

  • IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional

  • IGAC - Inspeção Geral das Atividades Culturais

  • IHRU - Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana

  • IMT - Instituto da Mobilidade e Transportes

  • ISS - Instituto da Segurança Social

  • SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

  • SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

   

Cadastro Simplificado que beneficia apenas alguns municípios representa oportunidade perdida

2018/03/06
Sistema de Informação Cadastral Simplificado - Balcão Único do Prédio - BUPi

A Lei n.º 78/2017, de 17 de agosto, criou o sistema de informação cadastral simplificado, bem como o Balcão Único do Prédio - BUPi.

O BUPi é uma plataforma destinada a facilitar a identificação dos proprietários das áreas em risco de incêndio e de promover a prevenção de fogos em defesa do meio ambiente, de pessoas e de bens.
O projeto piloto está a decorrer apenas em alguns dos municípios (que sofreram incêndios em Junho 2017). 
  • Alfândega da Fé
  • Caminha
  • Castanheira de Pêra
  • Figueiró dos Vinhos
  • Góis
  • Pampilhosa da Serra
  • Pedrógão Grande
  • Penela
  • Proença-a-Nova
  • Sertã
Quanto custa a georreferenciação? É gratuita se feita por um técnico público até 31 de dezembro de 2019.

Qual o custo do procedimento especial de registo de prédio rústico e misto omisso previsto na Lei n.º 78/2017, de 17 de agosto, do Cadastro Simplificado? Todos os atos praticados no âmbito deste procedimento especial de registo são gratuitos, incluindo nesta gratuitidade os documentos emitidos pelas entidades ou serviços da administração pública necessários a suprir as deficiências do procedimento.

Fonte http://www.dgterritorio.pt/noticias/sistema_de_informacao_cadastral_simplificado___balcao_unico_do_predio___bupi/

...e  Carregal do Sal ? E Tondela ? E Santa Comba Dão ? 

Parece  discriminatório e limitar a isenção de custos de registos apenas a parte do território nacional.   Proprietários do resto do país que pretenderem fazer permutas de prédios rústicos e terrenos contíguos, para acabar com o minifúndio, parcelas pequenas e dispersas,  ao abrigo do artº 1378, (alinea c) do Código Civil, não têm beneficio da isenção de custos do registo (2X€87,50).  
Isto é um preço proibitivo que  pode até exceder o valor das pequenas parcelas a trocar, agora queimadas e desnudadas. 

Para ultrapassar o problema do minifúndio, seria importante alargar a isenção de custos de registos para permutas de terrenos contíguos a todo o território nacional durante os anos de 2018 e 2019. Os peritos estão de acordo: Não haverá sustentabilidade das florestas e das aldeias sem emparcelamento. Outros países já o fizeram há décadas. 

Ver Minifúndio prejudica rentabilidade da agricultura e segurança das aldeias  http://antoniopovinho.blogspot.pt/2006/10/minifundio-continua-prejudicar.html

Concurso Regulamento: Plano UMA Floresta Sustentável Beijoz+VERDE até 20-Fevereiro

2017/12/04
Planta a tua Ideia  para uma Aldeia+VERDE!


Concurso de Ideias: Plano para UMA Floresta Sustentável
para a Freguesia de Beijós, Carregal do Sal

...REGULAMENTO ...  Data de entrega alterada para 20-Fevereiro 

A Associação Cultural e Desportiva de Beijós (ACDB) e o clube Soroptimist International Estoril Cascais (SIEC) organizam o Concurso de Ideias para um “Plano para UMA Floresta Sustentável para recuperar as florestas das aldeias, e criar um “Beijós+VERDE”.

Objetivos
O Concurso, de âmbito nacional, tem como objetivo principal sensibilizar os jovens, os estudantes do ensino superior e as populações locais para a problemática da Sustentabilidade, através da elaboração e discussão de trabalhos e de novas abordagens sobre como criar e gerir UMA Floresta Sustentável ao nível da aldeia.

Com esta iniciativa pretende-se também contribuir para a mobilização das populações locais, para o conhecimento e adesão a boas praticas e para a criação de soluções necessárias e possíveis, tendentes a melhorar a sustentabilidade da floresta local e a diminuir os riscos inerentes, a fim de apoiar a recuperação dos meios de subsistência individuais e coletivos, centrados na agricultura, pastorícia e floresta.

Dirigido a aldeias fortemente ameaçadas e prejudicadas pelos incêndios de 2017, este Concurso é um o contributo para a primeira fase de um processo de reflorestação sustentável, e para a conjugação de esforços e criação de consensos em torno de um Plano de Reflorestação a implementar em fases posteriores.

Destinatários e Como Concorrer
O Concurso de Ideias visa um Plano para UMA Floresta Sustentável e está aberto a jovens dos 18 aos 45 anos. Os trabalhos poderão ser apresentados individualmente ou equipas de até 3 elementos, caracterizadas pela diversidade de género e de especialidade, desde que um dos membros seja estudante do ensino superior.

Os participantes devem apresentar os trabalhos sob a forma de relatório com o máximo de 15 páginas, excluindo anexos. Os trabalhos poderão ser complementados por material ilustrativo adequado (vídeo, imagens, gráficos, mapas GIS, Powerpoint, etc.).
Os autores dos 5 Trabalhos melhor classificados pelo Júri serão convidados a apresentar as suas propostas em sessões locais de discussão e consulta pública.  
Os trabalhos deverão ser enviados por correio eletrónico, para o Clube Soroptimist Estoril Cascais, soroptimistestorilcascais@gmail.com , até 20-Fevereiro de 2018.

Prazos e Calendário
4 –Dezembro-2017– anúncio do Concurso e divulgação nos blogs do Clube e da aldeia
Até 6-Janeiro-2018 – visitas de campo e esclarecimentos por e-mail
Até 20-Fevereiro- 2018 - entrega por e-mail para soroptimistestorilcascais@gmail.com
Fevereiro  2018  - análise pelo Júri e seleção de 5 Trabalhos finalistas
Março-2018, dia a confirmar - apresentação e discussão pública nas aldeias
Março-2018 – seleção do Trabalho vencedor, Cerimónia pública de entrega e pagamento do Prémio

Júri do Concurso
·         Membro do Clube Soroptimist International Estoril Cascais, presidente 
·         Membro da Associação Cultural e Desportiva de Beijós
·         Membro da Junta de Freguesia de Beijós, Município de Carregal do Sal
·         Especialista em gestão florestal e desenvolvimento rural sustentável
·         Especialista em proteção civil, gestão de riscos ambientais, ordenamento do território

As decisões do Júri são irrevogáveis e não sujeitas a recurso. O Júri não atribuirá prémios caso entenda que os trabalhos não têm a qualidade necessária, ou não respondem aos pressupostos e objetivos estabelecidos neste Regulamento; poderá, no entanto, e em casos excecionais, atribuir Menções Honrosas não pecuniárias.
Os concorrentes serão avisados por e-mail sobre os resultados deste Concurso.

Critérios de Seleção
- Qualidade técnica
- Exequibilidade e interesse e apropriação pelos beneficiários locais
- Considerações sociais e jurídicas, tradições, cultura e demografia.
- Sustentabilidade ambiental, sustentabilidade económica e sustentabilidade social
- Apresentação

Os trabalhos a apresentar deverão focar as potenciais soluções técnicas com melhor impacto e exequibilidade no futuro em termos económicos e sociais, a fim de evitar os custos socioeconómicos da gestão florestal deficiente e melhorar a relação de custo/beneficio para as populações e para a prevenção de calamidades com base na floresta.

Prémios
O prémio no valor de 1 500 EUR será atribuído ao melhor Trabalho, contribuindo para o desenvolvimento profissional do(s) vencedor(es).
Os outros quatro Trabalhos finalistas beneficiarão de um subsídio de EUR 125 cada, para reembolso de despesas de deslocação ao terreno.  

Poderá haver um reconhecimento especial, para “professor assessor” do trabalho vencedor.

Promotores e Patrocinadores
- Organização e patrocínio do Clube Soroptimist Internacional Estoril Cascais
- Organização da Associação Cultural e Desportiva de Beijós  
- Participação da Junta de Freguesia de Beijós   

Conteúdos dos Trabalhos
Os trabalhos premiados, incluindo as menções honrosas, serão propriedade das entidades organizadoras, podendo ser utilizados ou publicitados por elas desde que se salvaguarde a indicação do autor ou autores. Os concorrentes premiados renunciam, desde já, a quaisquer direitos autorais, nos termos deste Regulamento.

Os trabalhos não premiados serão devolvidos, no prazo de 30 dias após decisão do Júri.

Todas as dificuldades práticas de interpretação e aplicação do presente Regulamento serão decididas pelas entidades organizadoras, sem direito a recurso. A candidatura a este Concurso implica a aceitação plena, pelos concorrentes, do presente Regulamento.

Entrega de Trabalhos a Concurso
Os concorrentes devem enviar um original digital do Trabalho a Concurso para o e-mail soroptimistestorilcascais@gmail.com até 20-Fevereiro-2018, e um original em suporte físico a enviar para morada a indicar. 
Devem ainda juntar numa folha em envelope separado os seguintes dados pessoais:
-           Título do Trabalho
-           Nome completo dos elementos da equipa
-           Data de nascimento
-           Morada
-           Telefone e telemóvel
-           Endereço electrónico
-           Curso que está a frequentar ou profissão que está a exercer
-           Estabelecimento de ensino atual ou o mais recente
-           Declaração da frequência do ensino superior de pelo menos um dos elementos
-           Evidência da(s) visita(s) ao terreno, datas, etc

Contexto: Freguesia de Beijós, Carregal do Sal
A freguesia está centrada numa aldeia milenar de forte vocação agrícola, situada em volta de um vale habitualmente verde alimentado por ribeiras que desaguam no rio Dão. Com as outras aldeias de freguesia, incluindo Pardieiros, Póvoa da Pegada e Póvoa de Lisboa, com as povoações de Penedo, o Sobral e Cabanas de Viriato, formam uma pequena bacia hidrográfica que foi fortemente prejudicada nos incêndios de Outubro 2017. O cerco dos fogos fez perder animais, máquinas e alfaias agrícolas, videiras, oliveiras e outras árvores de fruto, instalações agrícolas, casas de habitação e floresta de pinho, eucalipto e carvalho numa área muito extensa de mais de 60% da área. A população residente passou momentos de grande aflição na noite de 15 para 16 de Outubro-2017, mas combateram os fogos com coragem e eficácia, defendendo as suas casas e limitando as perdas, ainda que bastante significativas, apenas a bens materiais. Praticamente todas as famílias sofreram prejuízos causados pelo fogo voraz.

Quase todas as famílias mantêm atividade agrícola e florestal em minifúndio, seja como pequenos agricultores de subsistência, sobretudo no caso das mulheres ou como agricultores profissionais. Apesar de haver um boa quantidade de maninhos públicos, as soluções para UMA Floresta Sustentável têm de ser orientadas sobretudo para a cooperação entre os mais de 400 proprietários florestais privados, muitos dos quais mulheres, idosos ou ausentes em Portugal ou na diáspora.

Áreas e Temas a considerar
Este Concurso é aberto a todas as especialidades, nomeadamente qualquer das seguintes áreas de estudo:
·         Agronomia, gestão agrícola e florestal, desenvolvimento rural, agricultura tradicional de subsistência
·         Sociologia, demografia, questões de género, comunicação, organizações, associativismo
·         Ambiente, alterações climáticas e gestão de ecossistemas e recursos ambientais e Ordenamento do território, gestão municipal 
·         Direito de sucessão, legislação rural, fiscalidade e notariado
·         Economia, boas práticas de gestão de explorações agrícolas e florestais, gestão de riscos, seguros, turismo, marketing
·         Segurança pública, criminalidade ambiental e fiscalização, justiça
·         Gestão de riscos, alterações climáticas, segurança pública e proteção civil

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