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Citam-se os expropriados de Beijoz, circa 1899

2022/12/18

A construção da estrada nova (nº337)  da estação de comboio de Oliveirinha às Caldas de Sangemil (S. Gemil), no fim do século XIX transformou Beijoz e implicou muitas expropriações. A estrada cortou a direito pelo Lugar d'Além, o Terreiro e o Areal, retirando o adro à Capela de Nossa Senhora das Areias, e levando parte do souto das Carvalhas, o atual recinto de festas.  

Uma estrada nova incomoda muita gente mas beneficia muito mais, sobretudo as gerações futuras. Resta-nos conhecer, agradecer o investimento e apreciar o que era viajar pelo Caminho Velho, ao longo do Ribeirinho, ou pela Ladeira da encosta do Calvário.  


Diario do Governo D_0095_1899-04-28  página 1105

JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE SANTA COMBA DÃO

Pelo juizo de direito da comarca de Santa Comba Dão, e cartorio do segundo officio, correm éditos de dez dias, citando todas as pessoas que se julguem com direito aos terrenos expropriados, amigavelmente, para a construção do lanço da estrada de serviço da estação de Oliveirinha ás Caídas de S. Gemil. comprehendido entre Beijoz e as mesmas Caídas, no concelho do Carregai, e que são os que se seguem:

Âo visconde de Trancoso, 2:486 metros quadrados de pinhal, expropriados por 40/000 réis.~

(1º Maria do Carmo da Costa de Macedo e Ornelas de Sequeira Reimão, 1ª viscondessa de Trancoso * 1801;  3º  Maria do Carmo Giraldes Barba Noronha e Brito, 11ª condessa dos Arcos e 3ª viscondessa de Trancoso * 1866 ); 4º D. José Manuel de Noronha e Brito de Menezes de Alarcão, 12º conde dos Arcos * 1899)

A José Marques de Campos e mulher, 6 metros quadrados de casa, por 9^000 réis.

A Francisco Tavares Coelho e mulher, 10 metros quadrados de outra casa, por 24/000 réis.

A João da Costa Campos e mulher, 35 metros quadrados em duas casas, por 95/000 réis.

A Antonio de Abrantes e mulher, 1 metro quadrado de casa, por 1/500 réis.

A João Martins e mulher, 8 metros quadrados de casa, por 22/000 réis.

A Joaquina de Jesus, 27m2,6O de casa, por 125/000 réis.

A Antonio de Abreu da Gama e esposa, de Cannas de Senhorim, 150 metros quadrados de terreno de milho e 70 metros quadrados de outro, por 5o/000 réis.

A José Coelho do Amaral, 38 metros quadrados de terreno de milho, por 17/000 réis.

A José Baptista de Sousa e mulher, 51 metros quadrados de terreno de milho e 14ra2,50 de casa e releixo, por 119^000 réis.

A Margarida de Jesus Campos, 25 metros quadrados  de terreno de milho, por 6/000 réis.

Ao padre Antonio da Costa Campos, 60 metros quadrados de terra de horta, por 24/000 réis.

A Luiz do Amaral e mulher, 50 metros quadrados de horta, por 13/000 réis.

A D. Victoria da Costa Cabral, 78m2,80 em tres parcellas de pomar, casa e quintal, por 100/000 réis.

À Maria de Campos Victoria, 14m2,70 do casa, por réis 80/000.

A D. Maria da Natividade, 3m2,60 de uma casa, por  42/500 réis.

A Francisco Bernardo de Loureiro, 16ra2,70 de casa, por 85/5000 róis.

A José de Abrantes Cortez e mulher, 12 metros quadrados de casa, por 23/000 réis.

A Antonio de Abrantes Cortez e mulher, como representantes de seus irmãos e cunhados Francisco, Josepha e Jacinto, ausentes, 36 metros quadrados de uma casa, e por si proprios, 5 metros quadrados da mesma casa, tudo por 87/500 réis.

A José da Costa Campos, 13 metros quadrados de uma casa, por 90/000 réis.

À Antonio da Silva e mulher, Ira2,30 de casa, por réis 15/000.

A D. Maria da Encarnação, 2m2,70 de uma casa, por 15/000 réis.

A Sebastião de Loureiro e Silva, 86m2,80 de casa, releixo e forno, por 140/000 réis.

A Francisco Paes de Loureiro e mulher, 28a12,60 de terra de milho, por 9/000 réis.

A Joaquim da Costa Campos, 52m2,60 de casa e releixo, por 105/1000 réis.

A João Luiz, l l m2,25 de duas casas fronteiras, por 45/000 réis.

A Antonio Peixoto e mulher, 17ra2,31 de casa e curral, por 20/000 réis.

A Antonio Paes de Loureiro, 35m2,45 de duas casas, por 65/000 réis.

A Francisco Paes de Loureiro (Novo) e mulher, 3'a2,8º  de casa, por 12/000 réis.

A José de Figueiredo Loureiro e mulher, 13m2,30 de forno e pateo, por 32/000 réis.

À Januario Cardoso, da Lageosa, como representante dos herdeiros de José da Costa, de Beijoz, l ,u2,80 de uma casa arruinada, por 8/000 réis.

A Alexandre Fernandes e mulher, 112 metros quadrados de terra de centeio com oliveiras, por 16/000 róis.

A José de Sousa e mulher, 161“2,69 de souto e vinha por 11/000 réis.

A Cesar de Sousa e mulher, 204m2,26 de souto e vinha, por 9/000 réis.

A Narciso Rodrigues Machado e mulher, sete parcelas de terreno de milho, centeio, souto, vinha, mato e pinhal,, tudo com 2:089m2>63, pór 104/000 réis.

Á D. Maria da Encarnação Coelho e Moura, 234 '"’-,24 de souto, por 16/000 réis.

(casada com Albino Pereira d'Almeida e Castro e mãe de Arnaldo de Castro que nos anos 1940’s doou o restante souto de carvalhas à Junta de Freguesia para recinto de festas  )

A José Baptista de Sousa e mulher, 198 metros quadrados de pinhal, por 7/500 réis.

A Alexandre Cardoso de Pina e mulher, 257m2,46 de pinhal, por 7/500 réis.

A Daniel Coelho de Moura e mulher, 191,n2,04 de souto e pinhal, por 10/000 réis.

A José Coelho do Amaral, tres fachas de vinha, centeio e pinhal, tudo com a area de 528m2,08, por 20/700 réis.

A Antonio Marques da Costa Carvalhal e mulher, 459m2,06 de terra de centeio e vinha, com castanheiros e duas oliveiras, por 21/000 róis.

Ao. abbade Antonio Coelho Monteiro Machado, 162 metros de terreno de centeio e pinhal, por 6/000 réis.

À Agostinho Paes e mulher, 52m2,25 de terra de centeio, por 4/000 réis.

A Antonio Paes Novo e mulher, 33m2,37 de terra de centeio, por 3/000 réis.

A Sebastião de Loureiro e Silva, 327m2,98 de terra de centeio e pinhal, por 3/500 réis.

A José da Silva e mulher, 300n,2,70 de vinha, por 6/000 réis.

A Margarida da.Silva, 347m2,89 de terreno de vinha, qor 3/500 réis.

A Germano de Sousa e mulher, 103ra2,14 de vinha e mato, por 7/000 réis.

A Maria da Annunciação, 20 metros quadrados de vinha, um castanheiro e uma oliveira, por 2/000 réis.

A João Luiz, 631m2,48 em duas fachas de milho e videiras, por 60/000 réis.

E a Antonio Mendes e mulher, duas fachas de terreno de milho com videiras, com a area de 23Ira2,27, por réis 35/000.

Os citados devem vir deduzir o seu direito no praso dós éditos, a contar do segundo annuncio, sob pena de se julgaram livres e desembaraçados os alludidos terrenos, ccomo taes serem adjudicados á expropriante, e as quantias referidas entregues aos referidos expropriados.

Santa Comba Dão, 21 de abril de 1899. = O escrivão,,

José Antonio Gomes Paes.  

Verifiquei. = Fonseca.

Juizo de direito da comarca de Santa Comba Dão, éditos citando todas as pessoas que se julgarem com direito a diversos terrenos, expropriados para construcçào do lanço da estrada de serviço da estação de Oliveirinha ás Caídas de S. Gemil, entre Beijoz e ás mesmas Caídas, e do lanço da estrada districtal n.° 79, entre Villa Moinhos e a Portella de Mortasel.


Rio Dão vai cheio

2018/03/17
Ainda não é neste ano de 2018  que se consegue regularizar o caudal do rio Dão.  

A água que agora ronda as caves das casas de Sangemil em Março, vai fazer muita falta nos prados em Agosto. 




VER Gestão do Rio Dão - Das Cheias à Seca Extrema

 A água, das cheias catastróficas à seca extrema 

Portugal, em boa medida, é um país de extremos climáticos.

Vários meses praticamente sem chover e, quase todos os anos, há cheias e inundações, algumas com danos catastróficos.
Dizem-nos, isto é próprio de um clima mediterrânico, que é o nosso. É verdade.

“Fazer” chover um pouco todos os meses, evitar tempestades de fogo como foi o caso dos grandes incêndios deste ano - o furacão Ophélia espalhou, em poucas horas, o fogo por metade do país, o fogo que alguém ateou, reduzir as situações de seca  extrema, não vai ser fácil, no futuro. Direi que o que aconteceu e está a acontecer este ano vai voltar, e disso não podemos fugir.

Um  país não pode mudar a sua latitude no contexto do globo terrestre mas poderá, com conhecimento, engenho e arte, minorar os efeitos negativos da sua situação geográfica, tomar essa situação como um dado e adaptar-se de modo a reduzir  esses efeitos negativos.´

Este clima mediterrânico também tem aspectos muito positivos. É o caso do nosso SOL, que atrai turistas de muitas paragens, são as temperaturas amenas, etc. E como não se pode ter  o sol na eira e a chuva no nabal ao mesmo tempo, há que saber viver com as situações e prepararmo-nos melhor para elas.

Considero muitíssimo importante que os responsáveis pela gestão da água venham a público falar sobre estes problemas cadentes e que tocam a todos.

Depois dos grandes incêndios recentes, os riscos sobre a poluição das águas superficiais, em resultado do arrastamento das cinzas que as chuvas vão provocar, precisam de ser ponderados, discutidos e de medidas que reduzam os seus efeitos. Será que a água que bebemos vai ter, nos próximos meses,  a qualidade que todos esperam?

Começa a ser por demais evidente que o país precisa de ser alertado, diria mesmo abanado,  para a necessidade de poupar, usar com parcimónia (como diz o ministro do ambiente), cuidar da qualidade desse recurso essencial água que continua a não ser satisfatoriamente gerido (está à vista) em termos de custos e de quantidade presente e futura.

Como é que se conjuga esta seca extrema e agora a despesa enorme em transporte de água com as cheias que todos os anos acontecem  em muitos dos rios deste país, nomeadamente nas bacias do Dão e do Mondego?

“Existem em Portugal cerca de 250 grandes barragens, com altura superior a 15 metros ou armazenamento superior a 1 hm3 (1 milhão de metros cúbicos). (ver barragens em Portugal)
Algumas destas barragens foram construídas a fim de criar armazenamentos de água capazes de garantir, nuns casos, o fornecimento de água para rega, e, noutros, o abastecimento público, sobretudo nas regiões de maior irregularidade de recursos, em particular no sul e no Interior.” Fonte: Agência Portuguesa do Ambiente”.

“250 grandes barragens” já é muita barragem. Mas das duas uma, ou estão mal distribuídas pelos diversos rios que temos ou o sistema de gestão de todos estes recursos  hídricos não é feito como devido e como o país precisa.

Não terá sido um erro o abandono, em abril de 2016, da construção da barragem de Girabolhos/Bogueira no rio Mondego,  por decisão do atual governo?

O rio Dão, um rio típico de planalto,  nasce em Aguiar da Beira, tem um percurso de 97 Km, chega à barragem da Aguieira, próximo da Santa Comba Dão e tem como afluentes cerca de uma dezena de outros rios e ribeiras (rio Criz, rio Pavia, ribeira de Beijós,etc.).

Não daria para construir uma outra barrgem,  pequena ou média que fosse, a montante das Termas de Sangemil, no rio Dão?  Correndo aí num vale relativamente fundo e encaixado, talvez que os impactos ambientais e de inundação fossem aceitáveis e menores do que o impacto de “altear” a barragem de Fagilde, como que se tem falado.

António Abrantes, economista
Nov-2017

Beijós aparece no Google maps em imagens a 360º

2013/06/17



Como é apanágio da Google, nas magníficas fotos a 360º, as pessoas aparecem com a cara desfocada, mas...

nós que as conhecemos, conseguimos identificar algumas!!!



nota engraçada, nas termas de Sangemil, o carro fotográfico da Google enganou-se no caminho e foi ter à estrada sem saída para baixo dos balneários termais.

eh eh
muita tecnologia e tal, mas também se perdem. :)

Sangemil vai ter melhoramentos

2012/03/19
Segundo “O farol da nossa terra”, o municipio de Tondela planeia construir novas instalações para o balneário da Termas de Sangemil.
 É uma óptima notícia. Falta saber quando, como e o que mais se segue para requalificar o urbanismo envolvente de modo a melhorar a qualidade de todo o complexo termal e habitacional, a belíssima e elegante ponte de granito, sem esquecer a praia fluvial e a qualidade da água do rio Dão.

Nunca percebi porque é que nunca houve uma efectiva promoção, a nível do país, das Termas de Sangemil. Será porque se reconhecia que as instalações, embora perfeitamente utilizáveis, não ofereciam uma qualidade satifatória para forasteiros de além-Dão?

Requalificar, melhorar, tornar mais atractivas e divulgar mais e melhor as TERMAS de SANGEMIL é realmente preciso, diria mesmo, urgente. Oxalá que tão boas intenções não passem de algum “eventual” inicio de campanha eleitoral local (já que o sonho futebolístico-federativo ficara pelo caminho) somente para encher o olho a quem de direito.

 A. Abrantes

Nota: A época das termas começou a 15-Março-2012, ver detalhes de contacto em http://antoniopovinho.blogspot.pt/search/label/Sangemil

Foto - Sangemil

2011/02/04

Rio Dão - Caldas de Sangemil

2010/01/09


No dia 24DEC2009 o Rio Dão em Sangemil levava bastante água, junto às margens viam alguns pescadores que tentavam a sua sorte.









No dia 29DEC2009, depois de uma noite especialmente chuvosa, vê-se o sinal de proibição a cães com cerca de 2 m, praticamente coberto.

Veja-se o campo de voleibol, parece próprio para pólo-aquático.

Quem disse que,
"As árvores não sabem nadar"






No dia 30DEC2009, apenas um dia depois e embora se mantivesse alguma chuva, o sinal já se apresentava em seco, vendo-se uma ilha no meio do Rio Dão.







Continua na Palheira do BXXI


Termas das Caldas de Sangemil

2010/01/06
Termas das Caldas de Sangemil
Turismo de Saúde
Situadas no vale do rio Dão, entre Lageosa e Beijós, entre Santa Comba Dão e Canas de Senhorim, as nascentes que deram origem às Termas de Caldas de Sangemil revelam um grande valor terapêutico.
A descoberta destas águas sulfúreas quentes que brotam espontaneamente no leito do rio deu-se no século XVIII, segundo um relatório datado de 1779, mas é muito provável que as suas virtudes já fossem conhecidas antes. Estas águas, captadas através de furos que atingem 54 metros de profundidade, são indicadas para o tratamento de reumatismos, doenças músculo-esquelético e problemas das vias respiratórias.
Termas de São Gemil
3460-160 LAJEOSA do DÃO Tondela VISEU PORTUGAL
Tel: (351) 232672460
Fax (351) 232672445
http://www.caldasdesangemil.com/
Indicações Terapêuticas:Doenças do aparelho respiratório, Doenças músculo - esqueléticas, Doenças reumáticas, Medicina física e reabilitação, Sistema Osteoarticular, Vias Respiratórias.
As Caldas de Sangemil têm como primeira indicação terapêutica as patologias do foro reumatológico, em especial as osteoartrites, bem como a reabilitação das patologias músculo-esqueléticas e das artropatias resultantes de traumatismos (acidentes de viação, de trabalho, pessoais ou outros), e ainda na fase de cuidados e pré e pós operatórios.

Como segunda indicação, destina-se esta água às patologias das vias respiratórias (ORL) e terapia respiratória.
Tratamentos disponíveis: Banhos de imersão, duches, estufas de vapor, piscina de mobilização motora, irrigações nasais, pulverizações faríngeas, nebulizações, aerossóis sónicos, mecanoterapia, termoterapia, electroterapia, massagem a seco, massagens vichy
Temperatura da água (ºC): 49, PH da água: 8.6
Tipo de água: sulfúrea, alcalina, bicarbonatada e fluoretada.
Estrutura Turística na região: Pensão Beira Dão, Hotel Principe Perfeito, Golfe, Ténis, BTT, Piscinas, Canoagem, Praia Fluvial, Montanhismo,Tiro aos Pratos, Festas e Feiras e Monumentos, carnaval e cde Sousa Mendes em Cabanas de Viritato
Época Termal:de 1 de Abril a 30 de Novembro
Acessos:Pela A25 - do Porto ou Guarda - saída Viseu - EN 231 em diracção a Nelas até Oliveira de Barreiros, direcção Sangemil, Pelo IP3 - de Lisboa (direcção Guarda) - IC2 (sentido Mangualde) - Cabanas de Viriato - Beijós - Sangemil; Comboio da Linha da Beira Alta (Nelas)
Termas de Portugal, http://www.caldasdesangemil.com/,