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Organizem-se - ou Pinhal Interior vai ceder ao novo Eucaliptal Interior

2018/08/01
Onde havia muitos pinheiros e  mimosas que arderam na noite de 15-Outubro-2017, os pouco eucaliptos rejuvenescem rapidamente depois dos fogos.  Agora nasce um verdadeiro eucaliptal espontâneo. A palavra eucaliptal ainda aparece  apenas 158.000 vezes no Google, mas as imagens não mentem.

Vamos deixar de fazer parte do Pinhal Interior para passar paro novo Eucaliptal Interior ? 

Segundo um importante artigo no DN de domingo, 29-Julho, o governo continua a apoiar os produtores de eucapliptos, bem organizados desde 1993 na CELPA.

Os produtores de pinheiro e de carvalho, um espécie considerada essencial para a segurança das florestas, mal organizados, têm recebido uma pequena fração dos apoios, não sementes, não há plantas nos viveiros.

Organizem-se ! 

Na terça-feira, o governo apressou-se a corrigir as suas prioridades florestais, realinhando os financia.  Segundo o DN, "de acordo com um comunicado do Ministério da Agricultura, Florestas e do Desenvolvimento Rural (MAFDR), este "novo ciclo de apoio à floresta" consiste na abertura de "concursos regionalizados" que têm como prioridade a recuperação de áreas ardidas e a reconversão de áreas de eucalipto de baixa produtividade em zonas de espécies de crescimento lento."

"Trata-se de uma mudança de paradigma no apoio à floresta, que vai ajudar a equilibrar a distribuição de ajudas pelo território, uma vez que estamos a lançar, pela primeira vez, concursos regionalizados", explica o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.

Segundo Miguel Freitas, "o concurso decorre em duas fases, abrindo hoje a primeira delas, com um concurso para o norte do país, no valor de 10 milhões de euros, e outro para o Centro, no valor de 12 milhões de euros".

A ideia é apoiar especificamente as duas regiões do país "onde a estrutura (fragmentada) da propriedade oferece maiores dificuldades à obtenção deste tipo de apoios", isto é os minifúndios do Norte e Centro.

Mas será que os produtores de pinheiros, os proprietários de pequeníssimas matas de subsistência, muitos deles idosos ou ausentes, se conseguem organizar para concorrer a apoios essenciais para criar uma florestas sustentável e concorrer a apoios contra as maiores empresas do país?

Fontes:
Melhor Eucaliptal https://www.dn.pt/edicao-do-dia/29-jul-2018/interior/-eucaliptos-tem-cinco-vezes-mais-apoio-do-que-floresta-nativa-9650078.html
ou Melhor Florestahttps://www.dn.pt/pais/interior/floresta-com-apoios-regionalizados-a-partir-de-hoje-9659835.html 

Minifúndios agravam risco de incêndios

2018/05/11
Este mapa parcelário à esquerda não é de Beijós, mas podia ser.
Note-se o rendilhado com longas linhas paralelas do cume para o ribeiro a definir as numerosas tiras de terreno estreitinhas.  Em muitas destas parcelas de minifúndio nem será possível um trator dar uma volta, muito menos um autotanque dos bombeiros.

O mapa colorido à direita também não é de Beijós, pois ainda nos falta um Plano de Gestão Florestal para a aldeia.
O estudo "Portugal Wildfire Management in a New Era" do especialista americano Mark Beighley (Fev 2018) aponta as principais causas dos incêndios desastrosos de 2017.
Segundo e especialista americano, Portugal tem um dos maiores níveis de risco de incêndio florestal na Europa,  e o risco continuará a subir, podendo a área ardida saltar de 500 mil hectares para chegar a 750 mil hectares/ano.
As principais causas do elevado risco de incêndios rurais e florestais em Portugal incluem:

  1. Mudanças demográficas, urbanização e emigração
  2. Elevada vulnerabilidade às alterações climáticas 
  3. Mudanças no uso da terra, com cada vez mais terras abandonadas.  Cerca 80% das florestas não são geridas porque não são comercialmente viáveis.  As despesas de manutenção da floresta são elevadas, o que torna o abandono uma decisão lógica,  quer da parte dos proprietários presentes quer dos proprietários ausentes.  
  4. Fragmentação da propriedade dos terrenos, com numerosos minifúndios, o que dificulta e desestimula o investimento em gestão florestal e planeamento para a prevenção de incêndios.  Apenas 3% das florestas portuguesas são propriedade do Estado e das Autarquias, comparado com 30% em Espanha e mais de 70% em alguns outros países europeus. 
  5. Elevado número de ignições, 98% das quais são de mão humana, incluindo 16% por reacendimento devido a ineficácia de ações de rescaldo. 
  6. Insuficiente planeamento e execução de planos de prevenção e combate 

Convenhamos que não podemos controlar as tendências demográficas nem as alterações climáticas.
Já o rendilhado dos minifúndios é da nossa lavra, é o resultado indesejável de um conjunto de leis e tradições cujas consequências negativas estão à vista. 

As pequeninas parcelas, os minifúndios, são insustentáveis em termos em termos económicos, e por isso passam a ser insustentáveis em termos ambientais, contribuindo para riscos ecológicos cada vez maiores.

O fogo distingue espécies de árvores, mas não reconhece estremas nem limites de propriedade.
Está na hora de aceitar essa realidade e promover o emparcelamento para criar fazendas que possam ser geridas para a sustentabilidade.

Só que os custos de transação, o IMT, os registos, o imposto do Selo, os honorários notariais são elevados e não há apoios para isso o emparcelamento.
Vais-se deixando tudo em nome do trisavô...entregue às silvas e às chamas.
Ver to estudo de Beighley em https://www.isa.ulisboa.pt/files/cef/pub/articles/2018-04/2018_Portugal_Wildfire_Management_in_a_New_Era_Engish.pdf

Plano Floresta Sustentável para uma Aldeia+VERDE, hoje 8-Maio, 19h

2018/05/08

Planta a tua Ideia para uma Aldeia+VERDE !
Os alunos da Escola Superior Agrária de Viseu responderam ao desafio.
E trazem uma equipa reforçada com professores da ESAV e especialistas da Quercus, para nos ajudar a preparar o futuro da nossa aldeia.   

 Não faltem !


Workshop: Plano para UMA  Floresta Sustentável para Beijós, Carregal do Sal
Data:           terça-feira, 8 de Maio, 19h00
Local:          Junta de Freguesia de Beijós



Temos de acabar com esta procissão

2018/03/23
O problema da processionária ou lagarta do pinheiro (Thaumetopoea pityocampa Schiff.) é que é  o principal insecto desfolhador dos pinheiros e cedros em Portugal e o seu nome advém-lhe do facto de constituir longas procissões de lagartas que se dirigem das árvores para o solo, onde irão crisalidar na Primavera. 

Em ambiente urbano, este insecto impõe uma vigilância constante e combate urgente e atempado,  dadas as consequências que pode trazer em termos de saúde pública: as lagartas libertam milhares de pêlos urticantes que se espalham pelo ar, podendo causar graves reacções alérgicas no Homem e animais e, em casos extremos, a morte.

Onde arderam os pinheiros bravos, agora ataca os pinheiros mansos. 

Em todo o caso, a solução para acabar com a processionária, não residirá, nunca, no abate das árvores infestadas, tanto mais que se dispõe de uma série de medidas alternativas de controlo deste insecto! Como método preventivo do aparecimento da praga, aconselha-se a colocação de armadilhas sexuais para captura das borboletas macho nos pinheiros normalmente atacados, antes do final da Primavera. 

Os tratamentos insecticidas com os produtos autorizados só são eficazes nos primeiros estádios de desenvolvimento das lagartas, geralmente entre Setembro e meados de Novembro. A destruição mecânica dos ninhos até finais de Dezembro, sempre que possível de efectuar, é um excelente meio de limitar a praga. 

Na altura das procissões, que podem ocorrer de Janeiro até Abril, de acordo com as regiões do país e as condições do clima, podem interceptar-se e destruir-se as lagartas antes que se enterrem no solo.

Floresta - Trabalhos agrícolas e florestais

2018/03/17




Trabalhos Agrícolas e Florestais

C. Madeira

Telm:  (351) 967 066 481

Beijós 3430 Carregal do Sal, Portugal

Cabras sapadoras essenciais para limpar corta-fogos

2018/03/12
O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural  Miguel Freitas deu uma entrevista na AgroVida de 2-Março-2018

Pelo que se entende, rebanhos de cabras sapadoras serão essenciais para a gestão do combustível florestal na rede primária de  "faixas de defesa da floresta", grandes "autoestradas" florestais com 125 metros de largura.

As áreas de intervenção prioritária serão definidas pelo ICNF.  
O Ministério da Agricultura vai fazer contratos (de prestação de serviços) a 5 anos, com 
* o detentor de rebanhos de cerca de 200 cabras; ou 
* o detentor de terrenos florestais de 100-200 hectares 
(encabeçamento de uma cabra/hectare, de pastagem, não estabuladas)
O Ministério vai contribuir com subsídio para complementar o rendimento do proprietário e do pastor e assim remunerar a prestação de serviços eco sistémicos (ver abaixo).
  • 120 euros /hectare, para 200 hectares no ano 1
  • 120 euros /hectare novo, para 200 hectares, mais 25 euros /hectare que mantém, no ano 2 e seguintes 
Com um rebanho de 200 cabras sapadoras omnívoras (bush eaters), o prestador de serviços vai gerir até 1000 hectares de faixa florestal, e receber até 200 mil euros em 5 anos.  Poderá haver também um subsídio adicional de até 2000 euros para uma cerca amovível por rebanho, a fim de concentrar a pastorícia e deixar as áreas mais limpas. 

O pacote orçamental  inicial consistirá em 3,5 milhões de euros para apoiar entre 20 e 30 rebanhos. Já existem experiências em curso em Rio Maior, Serra da Estrela, Gavião.   O programa piloto será aprovado provavelmente ainda este mês de Março. 

Note-se que o subsídio para estes serviços ambientais será proveniente to Ministério da Agricultura e Florestas mas as regras da limpeza das florestas são da competência do MAI Ministério da Administração Interna, e acordo com os objetivos defesa das pessoas e bens. 



Isto tem semelhanças com o esquemas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) ou eco sistémicos como definido pelas Nações Unidas
Este apoio financeiro à prestação de serviços de gestão de biomassa com cabras sapadoras destina-se a "comprar" ou remunerar a prestação de um serviço ambiental bem definido, que contribui para a sustentabilidade ambiental, mas que não tem sustentabilidade financeira e pode ser deficitário por si próprio.  
O subsídio PSA serve para complementar o rendimento do prestador, que tem de garantir a execução de um  serviço,  como a limpeza de matas e florestas, cujo benefício económico e ambiental é fortemente positivo a nível macro, da sociedade, mas que pode ser economicamente negativo a nível micro, do prestador do serviço. 

Isto é, o subsídio aplica-se quando os cabritos do ano não compensam andar a correr atrás das cabras durante 12 meses !

·       SMART subsidy, specific, measurable, agreed, realistic, time bound, subsídio inteligente, não avulso.
·       RBF Results based financing, financiamento por resultados verificáveis (limpeza de floresta) não por apenas por inputs (ex. compra das cabras


Cadastro Simplificado que beneficia apenas alguns municípios representa oportunidade perdida

2018/03/06
Sistema de Informação Cadastral Simplificado - Balcão Único do Prédio - BUPi

A Lei n.º 78/2017, de 17 de agosto, criou o sistema de informação cadastral simplificado, bem como o Balcão Único do Prédio - BUPi.

O BUPi é uma plataforma destinada a facilitar a identificação dos proprietários das áreas em risco de incêndio e de promover a prevenção de fogos em defesa do meio ambiente, de pessoas e de bens.
O projeto piloto está a decorrer apenas em alguns dos municípios (que sofreram incêndios em Junho 2017). 
  • Alfândega da Fé
  • Caminha
  • Castanheira de Pêra
  • Figueiró dos Vinhos
  • Góis
  • Pampilhosa da Serra
  • Pedrógão Grande
  • Penela
  • Proença-a-Nova
  • Sertã
Quanto custa a georreferenciação? É gratuita se feita por um técnico público até 31 de dezembro de 2019.

Qual o custo do procedimento especial de registo de prédio rústico e misto omisso previsto na Lei n.º 78/2017, de 17 de agosto, do Cadastro Simplificado? Todos os atos praticados no âmbito deste procedimento especial de registo são gratuitos, incluindo nesta gratuitidade os documentos emitidos pelas entidades ou serviços da administração pública necessários a suprir as deficiências do procedimento.

Fonte http://www.dgterritorio.pt/noticias/sistema_de_informacao_cadastral_simplificado___balcao_unico_do_predio___bupi/

...e  Carregal do Sal ? E Tondela ? E Santa Comba Dão ? 

Parece  discriminatório e limitar a isenção de custos de registos apenas a parte do território nacional.   Proprietários do resto do país que pretenderem fazer permutas de prédios rústicos e terrenos contíguos, para acabar com o minifúndio, parcelas pequenas e dispersas,  ao abrigo do artº 1378, (alinea c) do Código Civil, não têm beneficio da isenção de custos do registo (2X€87,50).  
Isto é um preço proibitivo que  pode até exceder o valor das pequenas parcelas a trocar, agora queimadas e desnudadas. 

Para ultrapassar o problema do minifúndio, seria importante alargar a isenção de custos de registos para permutas de terrenos contíguos a todo o território nacional durante os anos de 2018 e 2019. Os peritos estão de acordo: Não haverá sustentabilidade das florestas e das aldeias sem emparcelamento. Outros países já o fizeram há décadas. 

Ver Minifúndio prejudica rentabilidade da agricultura e segurança das aldeias  http://antoniopovinho.blogspot.pt/2006/10/minifundio-continua-prejudicar.html

Concurso Regulamento: Plano UMA Floresta Sustentável Beijoz+VERDE até 20-Fevereiro

2017/12/04
Planta a tua Ideia  para uma Aldeia+VERDE!


Concurso de Ideias: Plano para UMA Floresta Sustentável
para a Freguesia de Beijós, Carregal do Sal

...REGULAMENTO ...  Data de entrega alterada para 20-Fevereiro 

A Associação Cultural e Desportiva de Beijós (ACDB) e o clube Soroptimist International Estoril Cascais (SIEC) organizam o Concurso de Ideias para um “Plano para UMA Floresta Sustentável para recuperar as florestas das aldeias, e criar um “Beijós+VERDE”.

Objetivos
O Concurso, de âmbito nacional, tem como objetivo principal sensibilizar os jovens, os estudantes do ensino superior e as populações locais para a problemática da Sustentabilidade, através da elaboração e discussão de trabalhos e de novas abordagens sobre como criar e gerir UMA Floresta Sustentável ao nível da aldeia.

Com esta iniciativa pretende-se também contribuir para a mobilização das populações locais, para o conhecimento e adesão a boas praticas e para a criação de soluções necessárias e possíveis, tendentes a melhorar a sustentabilidade da floresta local e a diminuir os riscos inerentes, a fim de apoiar a recuperação dos meios de subsistência individuais e coletivos, centrados na agricultura, pastorícia e floresta.

Dirigido a aldeias fortemente ameaçadas e prejudicadas pelos incêndios de 2017, este Concurso é um o contributo para a primeira fase de um processo de reflorestação sustentável, e para a conjugação de esforços e criação de consensos em torno de um Plano de Reflorestação a implementar em fases posteriores.

Destinatários e Como Concorrer
O Concurso de Ideias visa um Plano para UMA Floresta Sustentável e está aberto a jovens dos 18 aos 45 anos. Os trabalhos poderão ser apresentados individualmente ou equipas de até 3 elementos, caracterizadas pela diversidade de género e de especialidade, desde que um dos membros seja estudante do ensino superior.

Os participantes devem apresentar os trabalhos sob a forma de relatório com o máximo de 15 páginas, excluindo anexos. Os trabalhos poderão ser complementados por material ilustrativo adequado (vídeo, imagens, gráficos, mapas GIS, Powerpoint, etc.).
Os autores dos 5 Trabalhos melhor classificados pelo Júri serão convidados a apresentar as suas propostas em sessões locais de discussão e consulta pública.  
Os trabalhos deverão ser enviados por correio eletrónico, para o Clube Soroptimist Estoril Cascais, soroptimistestorilcascais@gmail.com , até 20-Fevereiro de 2018.

Prazos e Calendário
4 –Dezembro-2017– anúncio do Concurso e divulgação nos blogs do Clube e da aldeia
Até 6-Janeiro-2018 – visitas de campo e esclarecimentos por e-mail
Até 20-Fevereiro- 2018 - entrega por e-mail para soroptimistestorilcascais@gmail.com
Fevereiro  2018  - análise pelo Júri e seleção de 5 Trabalhos finalistas
Março-2018, dia a confirmar - apresentação e discussão pública nas aldeias
Março-2018 – seleção do Trabalho vencedor, Cerimónia pública de entrega e pagamento do Prémio

Júri do Concurso
·         Membro do Clube Soroptimist International Estoril Cascais, presidente 
·         Membro da Associação Cultural e Desportiva de Beijós
·         Membro da Junta de Freguesia de Beijós, Município de Carregal do Sal
·         Especialista em gestão florestal e desenvolvimento rural sustentável
·         Especialista em proteção civil, gestão de riscos ambientais, ordenamento do território

As decisões do Júri são irrevogáveis e não sujeitas a recurso. O Júri não atribuirá prémios caso entenda que os trabalhos não têm a qualidade necessária, ou não respondem aos pressupostos e objetivos estabelecidos neste Regulamento; poderá, no entanto, e em casos excecionais, atribuir Menções Honrosas não pecuniárias.
Os concorrentes serão avisados por e-mail sobre os resultados deste Concurso.

Critérios de Seleção
- Qualidade técnica
- Exequibilidade e interesse e apropriação pelos beneficiários locais
- Considerações sociais e jurídicas, tradições, cultura e demografia.
- Sustentabilidade ambiental, sustentabilidade económica e sustentabilidade social
- Apresentação

Os trabalhos a apresentar deverão focar as potenciais soluções técnicas com melhor impacto e exequibilidade no futuro em termos económicos e sociais, a fim de evitar os custos socioeconómicos da gestão florestal deficiente e melhorar a relação de custo/beneficio para as populações e para a prevenção de calamidades com base na floresta.

Prémios
O prémio no valor de 1 500 EUR será atribuído ao melhor Trabalho, contribuindo para o desenvolvimento profissional do(s) vencedor(es).
Os outros quatro Trabalhos finalistas beneficiarão de um subsídio de EUR 125 cada, para reembolso de despesas de deslocação ao terreno.  

Poderá haver um reconhecimento especial, para “professor assessor” do trabalho vencedor.

Promotores e Patrocinadores
- Organização e patrocínio do Clube Soroptimist Internacional Estoril Cascais
- Organização da Associação Cultural e Desportiva de Beijós  
- Participação da Junta de Freguesia de Beijós   

Conteúdos dos Trabalhos
Os trabalhos premiados, incluindo as menções honrosas, serão propriedade das entidades organizadoras, podendo ser utilizados ou publicitados por elas desde que se salvaguarde a indicação do autor ou autores. Os concorrentes premiados renunciam, desde já, a quaisquer direitos autorais, nos termos deste Regulamento.

Os trabalhos não premiados serão devolvidos, no prazo de 30 dias após decisão do Júri.

Todas as dificuldades práticas de interpretação e aplicação do presente Regulamento serão decididas pelas entidades organizadoras, sem direito a recurso. A candidatura a este Concurso implica a aceitação plena, pelos concorrentes, do presente Regulamento.

Entrega de Trabalhos a Concurso
Os concorrentes devem enviar um original digital do Trabalho a Concurso para o e-mail soroptimistestorilcascais@gmail.com até 20-Fevereiro-2018, e um original em suporte físico a enviar para morada a indicar. 
Devem ainda juntar numa folha em envelope separado os seguintes dados pessoais:
-           Título do Trabalho
-           Nome completo dos elementos da equipa
-           Data de nascimento
-           Morada
-           Telefone e telemóvel
-           Endereço electrónico
-           Curso que está a frequentar ou profissão que está a exercer
-           Estabelecimento de ensino atual ou o mais recente
-           Declaração da frequência do ensino superior de pelo menos um dos elementos
-           Evidência da(s) visita(s) ao terreno, datas, etc

Contexto: Freguesia de Beijós, Carregal do Sal
A freguesia está centrada numa aldeia milenar de forte vocação agrícola, situada em volta de um vale habitualmente verde alimentado por ribeiras que desaguam no rio Dão. Com as outras aldeias de freguesia, incluindo Pardieiros, Póvoa da Pegada e Póvoa de Lisboa, com as povoações de Penedo, o Sobral e Cabanas de Viriato, formam uma pequena bacia hidrográfica que foi fortemente prejudicada nos incêndios de Outubro 2017. O cerco dos fogos fez perder animais, máquinas e alfaias agrícolas, videiras, oliveiras e outras árvores de fruto, instalações agrícolas, casas de habitação e floresta de pinho, eucalipto e carvalho numa área muito extensa de mais de 60% da área. A população residente passou momentos de grande aflição na noite de 15 para 16 de Outubro-2017, mas combateram os fogos com coragem e eficácia, defendendo as suas casas e limitando as perdas, ainda que bastante significativas, apenas a bens materiais. Praticamente todas as famílias sofreram prejuízos causados pelo fogo voraz.

Quase todas as famílias mantêm atividade agrícola e florestal em minifúndio, seja como pequenos agricultores de subsistência, sobretudo no caso das mulheres ou como agricultores profissionais. Apesar de haver um boa quantidade de maninhos públicos, as soluções para UMA Floresta Sustentável têm de ser orientadas sobretudo para a cooperação entre os mais de 400 proprietários florestais privados, muitos dos quais mulheres, idosos ou ausentes em Portugal ou na diáspora.

Áreas e Temas a considerar
Este Concurso é aberto a todas as especialidades, nomeadamente qualquer das seguintes áreas de estudo:
·         Agronomia, gestão agrícola e florestal, desenvolvimento rural, agricultura tradicional de subsistência
·         Sociologia, demografia, questões de género, comunicação, organizações, associativismo
·         Ambiente, alterações climáticas e gestão de ecossistemas e recursos ambientais e Ordenamento do território, gestão municipal 
·         Direito de sucessão, legislação rural, fiscalidade e notariado
·         Economia, boas práticas de gestão de explorações agrícolas e florestais, gestão de riscos, seguros, turismo, marketing
·         Segurança pública, criminalidade ambiental e fiscalização, justiça
·         Gestão de riscos, alterações climáticas, segurança pública e proteção civil

Informação e Contactos:  soroptimistestorilcascais@gmail.com
Blog Soroptimista PT http://soroptimistapt.blogspot.com  
Blog  Beijós XXI http://beijozxxi.blogspot.com
Facebook Associação de Beijós https://www.facebook.com/ACDB1948/ 

Concurso: Plano para UMA Floresta Sustentável Beijoz+VERDE

Planta a tua Ideia para uma Aldeia+VERDE !
Concurso de Ideias: Plano para UMA Floresta Sustentável

para a Freguesia de Beijós, Carregal do Sal 
Candidaturas até 31-Janeiro-2018 

Anúncio
Soroptimistas juntam-se à Associação local e desafiam jovens a apresentar um Plano para UMA Floresta Sustentável numa freguesia fustigada pelas chamas em Outubro 2017. 

Planta a tua ideia para UMA Floresta Sustentável e ajuda a tornar uma Aldeia+VERDE !

Concurso de Ideias – Plano para UMA Floresta Sustentável nas aldeias da freguesia de Beijós, Carregal do Sal  
O Concurso é organizado pelo Clube Soroptimist International Estoril Cascais com a Associação Cultural e Desportiva de Beijós e com a participação da Junta de Freguesia de Beijós, Carregal do Sal

UMA Floresta Sustentável precisa de um bom Plano de Reflorestação Sustentável.  

O objetivo do concurso é de sensibilizar os jovens, os estudantes do ensino superior e as populações locais para a problemática da Sustentabilidade e para novas abordagens sobre como criar e gerir UMA Floresta Sustentável ao nível da aldeia. Pretende-se também contribuir para a mobilização das populações e dos mais de 400 proprietários, para o conhecimento e adesão a boas práticas de gestão agrícola e florestal em aldeias fortemente ameaçadas e prejudicadas pelos incêndios de Outubro 2017.

-         Aberto a candidaturas individuais ou em equipas de até 3 elementos de 18-45 anos, incluindo pelo menos um estudante do ensino superior.         
-         Os Trabalhos finalistas selecionados pelo Júri serão apresentados em sessões públicas locais de discussão e consulta em Março 2018.
-         O prémio para o Trabalho primeiro classificado será de 1.500 euros. Os outros Trabalhos finalistas receberão subsídios de deslocação ao terreno.
-         Entrega de candidaturas até 31-Janeiro-2018 para o e-mail soroptimistestorilcascais@gmail.com .

nos blogs Soroptimista PT http://soroptimistapt.blogspot.com, ou Beijós XXI http://beijosxxi.blogspot.comcontactar:  soroptimistestorilcascais@gmail.com, e no 




Aldeia+VERDE: fundos para bons projetos de recuperação

2017/12/03
Comissária europeia Cretu confirma disponibilidade de fundos europeus para "bons projetos" de recuperação !

Planta a tua Ideia para uma Aldeia+VERDE !
Ver mais em  http://soroptimistapt.blogspot.pt/search/label/Aldeia%2BVERDE

03/DEZ/2017 Comissão Europeia tem os recursos mas precisa de bons projetos diz Corina Cretu - LUSA-INBOX - RTP Notícias
https://www.rtp.pt/noticias/lusa/comissao-europeia-tem-os-recursos-mas-precisa-de-bons-projetos-diz-corina-cretu_n1043898 2/2 LUSA-INBOX (http://www.rtp.pt/noticias/lusa )

Comissão Europeia tem os recursos mas precisa de bons projetos diz Corina Cretu
A comissária europeia para política regional, Corina Cretu, defendeu hoje que Bruxelas tem os recursos necessários e a disponibilidade para apoiar a reconstrução e a reforma da floresta portuguesa, mas frisou que também são necessários bons projetos.
Corina Cretu, também dirigente do Partido Social Democrata romeno, que na segunda-feira visita as áreas ardidas dos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, falava aos jornalistas após ter sido recebida pelo primeiro-ministro, António Costa, em São Bento. Na reunião com António Costa, segundo fonte do executivo português, verificou-se "total sintonia de posições sobre o futuro da política de coesão", tendo também sido abordados assuntos como a revisão do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, o Fundo de Solidariedade Europeu e a reforma da floresta portuguesa.

Perante os jornalistas, a comissária europeia referiu-se às mudanças projetadas para o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e salientou que, em matéri
a de programas operacionais, Bruxelas dispõe de verbas para a reconstrução do território e das empresas afetadas pelos incêndios. "Foi ativado o fundo de solidariedade. Na segunda-feira, verei no terreno a devastação causada pelos incêndios", disse.

A comissária europeia prometeu depois "observar de perto a estratégia apresentada pelo Governo português para tornar mais resiliente a floresta uma mudança que não pode ocorrer numa noite e que leva bastante tempo". "Temos também de usar o dinheiro na prevenção e em medidas de combate às alterações climáticas.

Esperamos projetos de elevada qualidade", declarou. Neste ponto, Corina Cretu salientou sobretudo a importância da qualidade dos projetos a apresentar pelo Governo português para o programa de apoio europeu, depois da devastação causada pelos incêndios de junho e de outubro. "Há vários  e esta questão não tem apenas a ver com dinheiro. Dinheiro não é tudo. Precisamos de bons projetos e boa capacidade de gestão", afirmou a responsável do executivo de Bruxelas. A comissária europeia adiantou, embora salientando que não estava a referir-se em particular a Portugal, que há situações em que "há dinheiro disponível [em Bruxelas], mas que se encontra parado à espera de bons projetos". "É importante ter os recursos necessários, mas, igualmente, é preciso ter igualmente as medidas corretas", acrescentou.

Agronomia debate medidas para UMA Floresta Sustentável, 17-Nov, Fac Direito, Uni Lisboa

2017/11/16
Instituto Superior de Agronomia, Lisboa 
Anfiteatro 4 . FACULDADE DE DIREITO, UNIVERSIDADE DE LISBOA 
Sexta-feira, 17-Nov-17, 14h 

Foto de Instituto Superior de Agronomia.Num país que arde todos os anos, em que a propriedade florestal se encontra fragmentada, mal cadastrada e mal gerida, em que as doenças das árvores se multiplicam, em que a produção nacional só consegue suprir 80% das necessidades da indústria, enquanto milhões de hectares estão ao abandono e em que a valorização da produção florestal e a ligação ao mercado são débeis com um licenciamento florestal demasiado burocratizado, impõe-se uma alteração profunda no plano da política nacional de florestas.
Saiba mais sobre este evento em http://www.isa.ulisboa.pt/go/Z3v
A Floresta e o Novo Pacote Legislativo
Evento organizado pelo Colégio F3 - Food, Farming, Forestry
 Num país que arde todos os anos, em que a propriedade florestal se encontra fragmentada, mal cadastrada e mal gerida, em que as doenças das árvores se multiplicam, em que a produção nacional só consegue suprir 80% das necessidades da indústria, enquanto milhões de hectares estão ao abandono e em que a valorização da produção florestal e a ligação ao mercado são débeis com um licenciamento florestal demasiado burocratizado, impõe-se uma alteração profunda no plano da política nacional de florestas. Destarte, este ano, o atual Governo aprovou um conjunto de medidas de reforma florestal para responder aos grandes desafios que se colocam em Portugal neste sector.
Face à enormidade e complexidade do desafio que obriga à criação de novos institutos e instrumentos jurídicos e à simplificação de outros, assim como a uma redistribuição de atribuições, competências e poderes entre a Administração central e o poder local, interessa discutir com os vários stakeholders a sua efetividade e apurar se este pacote florestal tem mais do que uma mera dimensão simbólica.
É neste contexto que o Centro de Conhecimento do Fogo Rural dinamizado pelo Colégio Food, Farming and Forestry (F3) da Universidade de Lisboa e a sua Faculdade de Direito organizam este Colóquio – aberto ao público –, para gerar um debate amplo e inclusivo que interrogue expetativas, comportamentos e políticas
As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias, e deverão ser feitas  Num país que arde todos os anos, em que a propriedade florestal se encontra fragmentada, mal cadastrada e mal gerida, em que as doenças das árvores se multiplicam, assim como a plantação de espécies exóticas, em que a produção nacional só consegue suprir 80% das necessidades da indústria, enquanto milhões de hectares estão ao abandono e em que a valorização da produção florestal e a ligação ao mercado são débeis com um licenciamento florestal demasiado burocratizado, impõe se uma alteração profunda no plano da política nacional de florestas. Destarte, este ano, o atual Governo, no dia Internacional da Floresta, aprovou em Conselho de Ministros um conjunto de medidas de reforma florestal para responder aos grandes desafios que se colocam em Portugal neste sector e que assenta, no quadro da valorização do território, em três áreas de intervenção:
gestão e ordenamento florestal, titularidade da propriedade e defesa da floresta nas vertentes de prevenção e de combate aos incêndios. Face à enormidade e complexidade do desafio que obriga à criação de novos institutos e instrumentos jurídicos e à simplificação de outros, assim como a uma redistribuição de atribuições, competências e poderes entre a Administração central e o poder local, interessa discutir com os vários stakeholders a sua efetividade e apurar se este  pacote florestal tem mais do que uma mera dimensão simbólica. 
É neste contexto que a Faculdade de Direito, em colaboração com o Centro de Conhecimento do Fogo Rural dinamizado pelo Colégio Food, Farming and Forestry (F3)  a Universidade de Lisboa, organiza este Colóquio, para gerar um debate amplo e inclusivo que interrogue expetativas, comportamentos e políticas. 
LOCAL DA CONFERÊNCIA   
Anfiteatro 4 . FACULDADE DE DIREITO, UNIVERSIDADE DE LISBOA 
Alameda da Universidade . Cidade Universitária, 1649-014 Lisboa
PROGRAMA  13h45 Registo dos Participantes  Pedro Romano Martinez, Faculdade de Direito da ULisb