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Cordão Humano - Salvem a Memória de Sousa Mendes - recuperar a Casa do Passal

2014/04/07













Fotos: Sérgio Nunes

O Correio da Manhã noticiou:
"A Diretora Regional de Cultura do Centro, Celeste Amaro, anunciou este domingo que as obras de recuperação da casa do cônsul Aristides de Sousa Mendes, situada em Cabanas de Viriato, devem ter início no final de maio. Celeste Amaro, que participou este domingo à tarde num cordão humano em defesa da Casa do Passal, que se encontra em ruínas, explicou que decorre a fase final do concurso público para substituição da cobertura, reforço e estabilização estrutural, com um valor base de 316.983 euros e um prazo de execução de 210 dias. Segundo a responsável, as obras incluem a recuperação da cobertura e das janelas da cobertura e toda a parte estrutural de pilares que sustentam a casa."

Ler mais em: Correio da Manhã

Homenagem a Afonso Costa - 2

2010/11/24
Com pêlo de bicho bestido
Não sei o que eu parêço
Veijo-me em guerra metido
Ao fonso Costa agradeço

É este o "mote" de um dos poemas onde José Pais dos Santos evidencia o sentimento dos soldados relativamente ao político que, na sua visão, os tinha levado à guerra.
Tudo leva a crer que Portugal fez um grande esforço para ser admitido na guerra. Havia a convicção, entre os líderes republicanos, de que Portugal devia ir à guerra, só não havia consenso sobre contra quem. Curiosamente, enquanto A Portuguesa nos incitava a marchar contra os bretões, seria sob o seu comando (por assim dizer...) que o Corpo Expedicionário Português viria a combater na Flandres. Em 1890, o Partido Republicano Português ganhara força e estímulo apresentando-se contra a Inglaterra. Em 1916, Afonso Costa declara Portugal «ligado como está ao destino, às vicissitudes, às dificuldades, às dores, ao sofrimento, como amanhã estará também ligado à vitória imarcessível da sua aliada, a Inglaterra».
Da declaração de guerra que recebemos do Governo Imperial Alemão, depreende-se que o Governo de Afonso Costa esticou a corda. Apesar de todo o sentimento patriótico e de a guerra ter conseguido um efeito agregador de curto prazo, viria a prevalecer, entre os soldados desanimados na frente, a ideia de que Afonso Costa era o culpado do seu sofrimento.

Homenagem a Afonso Costa

2010/11/22

Diário do Beijosense José Pais dos Santos exposto nas comemorações do centenário da República no Palácio de Belém

2010/10/02

Diário de Guerra no JN

2010/02/28
O artigo do JN sobre a exposição Portugal nas Trincheiras faz esta referência ao Diário de Guerra:

«Vivências que nos chegaram também através dos escritos dos soldados, como este diário de José Paes dos Santos, da primeira Bateria de Artilharia nº 7, natural de Beijós, Carregal do Sal, que começa a ser escrito no dia em que este partiu de Viseu para Lisboa. Já em França, José Paes dos Santos descreve-nos o sentimento partilhado pelos demais militares: "Aqui me vejo na cama/do báixo do chão enterrádo.../Sujeito a ficár mórto/Ó pelo uma bála varádo..." (ortografia original).»

Não só a ortografia, como a caligrafia, de quem escreveu esta quadra em 31-7-1917, podem ser vistas neste post do Beijós XXI:
http://antoniopovinho.blogspot.com/2006/03/dirio-de-um-soldado-beijosense-na-1_13.html

Exposição Portugal nas Trincheiras - Presidente da República Elogia Escrita de José Pais dos Santos

2010/02/23
Agostinho Marques do Nascimento (Pres. da Junta de Freguesia de Beijós); António Marques dos Santos (neto de José Pais dos Santos), Presidente da República, Professor Anibal Cavaco Silva e a 1ª Dama, Maria Cavaco Silva.
Hoje, 23FEV2010 pelas 19H30 após a inauguração da exposição "Portugal nas Trincheiras".



Paragem à frente do Diário de Guerra do beijosense José Pais dos Santos. (publicado em 2006 no Beijós XXI)

Cavaco Silva teceu um elogio a José Pais dos Santos, dizendo "...ele escrevia muito bem...".

O Presidente da República e 1ª Dama em frente à vitrina onde se encontra exposto o Diário do beijosense José Pais dos Santos.








O Presidente da República fez questão de ler várias frases escritas pela mão do nosso conterrâneo há quase um século, dentro das trincheiras durante a I Guerra Mundial.












António Marques Santos (neto do Soldado Português que escreveu um Diário na I Guerra Munidal) e Agostinho Marques do Nascimento (Presidente da Junta de Freguesia de Beijós).









Mariana Abrantes Sousa, António Marques dos Santos e Agostinho Marques do Nascimento,
na assinatura do livro de visita, no dia da inauguração da exposição "Portugal nas Trincheiras - A I Guerra da República".
A exposição da iniciativa do Museu da Presidência estará patente no Museu da Politécnica, Rua da Escola Politécnica, nº 60, Lisboa, até 23 de Abril de 2010.





Portugal nas Trincheiras - A I Guerra da República



O Presidente da República, Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva inaugurou, hoje 23FEV2010 pelas 18H30 a Exposição "Portugal nas Trincheiras - a I Guerra da República" no Museu da Politécnica, uma iniciativa do Museu da Presidência.

Exposição “Portugal nas Trincheiras - a I Guerra da República”
Museus da Politécnica
Rua da Escola Politécnica, 60, Lisboa
23 de Fevereiro a 23 de Abril
Horário
Terça a Quinta e Domingos: 10h00-18h00
Sexta/Sábados: 10h00-24h00
Tel. 213 614 660

























O Diário do Soldado José Pais dos Santos, publicado na integra e em 1ª mão no Beijós XXI em 2006, foi pedido por empréstimo a António Marques dos Santos, neto do soldado beijosense.

O Diário de José Pais dos Santos tem destaque de ex-libris da exposição, está patente individualmente, numa vitrina com uma ampliação da 1ª página em formato gigante.






Numa placa alusiva pode ler-se o seguinte:
«Diário pessoal de José Pais dos Santos, natural de Beijós (Carregal do Sal), soldado da bateria de artilharia nº 7 do C.E.P., onde ele descreve o seu quotidiano na guerra em prosa e em poesia. Na primeira página, pode ler-se: "Este livro pertence ao José Paes dos Santos S. S. nº 553 da 1ª Bateria de Artilharia 7... se ele o perder, e alguém o achar, faz favor de lho dar, que ele é bom rapaz, ou então se o encontrarem morto, tenham a bondade de o mandar dizer ao meu pai, que é o seguinte: António Paes dos Santos."
França, ca 1918
Colecção Particular de António Marques dos Santos




Diário de Guerra de José Pais dos Santos em Exposição em Lisboa

2010/02/21
MUSEU DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA INAUGURA EXPOSIÇÃO SOBRE PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

Exposição “Portugal nas Trincheiras - a I Guerra da República”
Museus da Politécnica
Rua da Escola Politécnica, 60, Lisboa
23 de Fevereiro a 23 de Abril
Horário
Terça a Quinta e Domingos: 10h00-18h00
Sexta/Sábados: 10h00-24h00
Tel. 213 614 660
Inauguração em 23FEV2010 às 18H30, com a Presença de S.Exª o Presidente da República, Professor Doutor Anibal Cavaco Silva.

O Museu da Presidência da República vai inaugurar no próximo dia 23 de Fevereiro, no Antigo Picadeiro dos Museus da Politécnica, em Lisboa, a exposição “Portugal nas Trincheiras: a I Guerra da República”.

No ano em que se comemora o primeiro centenário da República Portuguesa, esta iniciativa pretende evocar o primeiro grande acontecimento internacional em que participou o regime instaurado em 1910. É, também, uma oportunidade para homenagear o Combatente português da I Guerra Mundial, através da evocação do seu dia-a-dia, das suas alegrias, angústias e memórias.

Graças ao apoio do Exército, da Liga dos Combatentes e de dezenas de particulares que se associaram a esta iniciativa, foi possível reunir um conjunto muito significativo de peças e documentos relativos à presença das tropas portuguesas na frente de guerra europeia. Desde a partida das tropas para a Flandres – em Fevereiro de 1917 -, até à evocação da memória da Guerra através da Arte, a exposição mostrará a preparação das tropas; a forma de fazer a guerra; o quotidiano dos soldados; a Saúde em contexto de guerra; o que foi a Batalha de La Lys; o papel dos Presidentes da República Portuguesa no conflito e como acabou a guerra, em Novembro de 1918, e se chegou ao Tratado de Versalhes de 1919.

Entre as mais de 200 peças e documentos que estarão em exposição no Antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres, destacam-se duas: o canhão Schneider-Canet de 75mm, peça de artilharia pesada utilizada pelo Corpo Expedicionário Português (CEP), e que é bem exemplo do que foi a I Guerra Mundial ao nível da inovação bélica.

De dimensões opostas mas de significado equivalente, um pequeno diário de guerra de um soldado oriundo de uma aldeia da Beira Alta contará a experiência da Grande Guerra na 1ª pessoa e em português. Outros documentos, como correspondência enviada pelos soldados para Portugal, peças do quotidiano, como marmitas, colheres e objectos artísticos elaborados pelos soldados a partir de munições, ou objectos menos agradáveis, mas com igual importância histórica, como instrumentos cirúrgicos utilizados pelos médicos do CEP, permitirão ao visitante fazer uma autêntica viagem no tempo.

Essa viagem será acompanhada, a par e passo, pela imagem – fotografia e filme –, permitindo evocar o Combatente “anónimo”, mas também aquele cujo nome está hoje associado a outros contextos, esquecida que foi a sua condição de combatente da I Guerra Mundial. Serão, assim, entre outros, evocadas as memórias associadas à Grande Guerra de Jaime Cortesão, Anastácio Gonçalves e Hernâni Cidade.

“Portugal nas Trincheiras: a I Guerra da República” será – espera-se –, uma lição de “História ao vivo”.

Informação enviada por:
Óscar Casaleiro
Serviço de Comunicação do Museu da Presidência da República

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