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25 anos depois - ex-resineiros

2011/02/03

Há mais de 25 anos os empregos em Beijós e no Concelho de Carregal do Sal, resumiam-se às obras e à resina.

Entre 1981 e 1984 estes três beijosenses trabalharam muitas vezes juntos na "colha" recolha de resina.
A colha consistia em recolher com uma espátula metálica com cabo de
madeira, a resina dos "caçoilos" que colocados nos pinheiros bravos, aparavam o pês que escorria.
Com as latas cheias (cerca de 18 kg) eram despejadas em bidões "barris", quando o barril estivesse cheio o dia estava ganho, assim estes amigos enchia em parceria três barris, ganhando cada um 500$00 (2,5€) por dia em 1983.



No dia 01JAN2011, mais de um quarto de século depois encontraram-se em Beijós.
Sérgio (Lisboa), João (Alemanha) e António (Leiria e agora em Beijós), muitas histórias ficaram para relembrar em próximas oportunidades.

Os tempos difíceis são para ser superados.



10 Comentários:

Beirão disse...

«Pedras no Caminho.
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...»

Fernando Pessoa

Nuno disse...

Beirão, é uma bonita citação, mas o seu autor não é Fernando Pessoa, mas sim um fulano chamado Nemo Nox.
Cumprimentos.

Carlos Peixeira Marques disse...

Não foi Pessoa, mas foi uma pessoa.
Estes resineiros visitavam-me frequentemente no meu local de trabalho e trocavam-me o pez pelas mãos :)

Carcódia disse...

O pinhal beirão continua a ser um recurso renovável importante.

Naquele tempo já haveria nemátodo?

Anónimo disse...

Resineiros engraçados...engraçados no falar...oioai eu hei-de ir á terra deles...

Anónimo disse...

Mas são três rapazes engraçados ...

Beirão disse...

Parece que fui, mais uma vez enganado.

Obrigado Nuno, pela correcção, não é de Pessoa, no entanto é uma "máxima" engraçada.

Aqui ficam os meus pedidos de desculpa, pela falta de rigor, "A César o que é de César..."

beijokense disse...

Um exemplo para a "geração parva".

Anónimo disse...

Para quem na altura ganhava 500,00 escudos por dia e tinha de trabalhar para aí 10 horas por dia, num trabalho que era pesado.
De facto é um bom exemplo para esta geração que acha que tudo está mal, é preciso vontade para superar as adversidades, a vida não é um caminho só de coisas boas, as pessoas pensaram é que agora era sempre a subir, mas existem muitos altos e baixos e a competência das pessoas vê-se na forma como consegue superar as adversidades e não na forma que usam essas mesmas adversidades para esconderem as suas próprias fraquezas.

PPP Lusofonia disse...

"Recorde-se que em 1974 a produção de resina foi de 147 mil toneladas, enquanto 25 anos
depois se situou apenas nas 20 mil toneladas."

Já não há resineiros?
Portugal passou de exportador a importador de resinas, sobretudo do Brasil

Se os pinhais do Estado fossem resinados, podiam-se empregar de 2000-4000 trabalhadores e poupar milhões de Euros em importações, ouve-se agora.

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