"... com os primeiros lucros do Brasil, o emigrante com sucesso, regressava à terra para ampliar a casa mãe ou construir uma nova e “cobrir de arrecadas as irmãs queridas..." estes "brasileiros", ao regressarem, lideravam as primeiras agremiações de interesse social, nomeadamente as confrarias e as Irmandades da terra...
As casas construídas no centro cívico das vilas, entre 1860 e 1930, vieram a ser designadas por "Casa do Brasileiro" .
Após fazerem fortuna no Brasil, os emigrantes de então retornavam frequentemente às terras de origem, onde se tornavam as figuras mais importantes da aldeia ou da vila. Prósperos, fundavam hospitais, asilos, escolas e recuperavam igrejas. Esses ‘torna-viagem’ construiam as sumptuosas residências, que passaram a ser conhecidas como ‘casas de brasileiro’, com ornamentações em ferro, telhas e azulejos, marcando significativamente a nossa arquitetura.
Pois bem, não sabemos das arrecadas, mas cá temos os vestígios arquitectónicos, tais como a "casa de brasileiro" contruida por Arnaldo de Castro, e que está agora À VENDA!
Eis aqui uma magnífica casa apalaçada para comprar, restaurar, recuperar e reabilitar para novos fins.
Aceitam-se ofertas para o telm: +351 983 290 811, +351 963 805 116
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11 Comentários:
Bela casa...por fora. Ouvi dizer que está, por dentro um caos. Para recuperar deve custar uma fortuna, mas era bom ver a casa recuperada.Força!!
É como o país inteiro. Se alguém recuperar isto, ainda se pode salvar a fachada.
O tal brasileiro, nunca pagou a hipoteca. Que,tinha soubre a casa.
Para pagar teve de a vender,por essa importancia.
E so fachada!...
Uma sogra a todo o tamanho.
Bom negocio, para quem quiser aprender, mas nao e nequela, que vai ver o seu investimento garantido. A nao ser com um emprestimo a fundo perdido.Talvez obtido atravez do "BPP". E agora com o "Vitor Constancio" no banco em Bruxelas.
Na ha problema!...
Boa sorte.
As hipotecas, e as dações em pagamento para se verem livre delas, estão sempre na moda.
Esta casa é muito bonita por fora. Quem me dera tivesse dinheiro para comprá-la e restaurá-la. Assim, poderia ampliar minha visita a Portugal, aos Pardieiros e a Beijós.
Vou torcer para que esse patrimônio beijokense não se perca com o tempo.
Segundo o Observatório de Reabilitação Urbana, a nova lei é uma medida positiva mas com problemas que "dificilmente permitirão que a reabilitação urbana" venha a atingir grandes escala em Portugal. A reabilitação fica totalmente dependente das vontadess das autoridades municipais e o excesso de regulamentação quase paraliza a tomada de decisões.
Por isso, os licenciamentos demoram tanto, os dos factores que agravam o custo.
Outro problema é a falta de trabalhadores com experiência de reabilitação urbana, já que os técnicos concentram-se na construção nova.
No entanto, a reabilitação do património edificado é visto actualmente como uma das grandes oportunidades com futuro.
O custo directo da reabilitação pode ficar cerca de 30% mais barato do que construir de novo, segundo os técnicos peritos.
Fonte: DE
Que incentivos dá a Câmara Municipal de Carregal de Sal?
para:
- se investir no imobiliário no concelho;
- se investir na reabilitação urbana, nomeadamente na transformação de barracas, armazéns ou aviários no interior das localidades;
- se investir na recuperação de casas em ruínas.
O concelho de Carregal não precisa de incentivos, temos o menor desemprego do país, uma das mais altas taxas de natalidade e bem posicionado no ranking do poder de compra.
Veja-se o desenvolvimento que Carregal teve nas últimas duas décadas.
Continua à venda esta interessante Casa de Brasileiro a necessitar de restauro total, inserida numa tipica aldeia verde entre Dão e Mondego, a Aldeia que Trabalha.
Para onde emigrar
Ver Better Life Initiative do OCDE
https://10envolver.wordpress.com/2011/11/09/para-onde-emigrar/
também conhecida como Casa do Arnaldo
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